Pequim deve acolher uma segunda reunião das facções palestinas, incluindo os movimentos Jihad Islâmica e Hamas, a fim de chegar a uma solução para a questão do fim da divisão política do povo.
As rodadas de diálogo em Pequim surgem depois de um encontro reuniu os movimentos políticos na capital russa, Moscou, no final de fevereiro passado.
Em abril do ano passado, a China já havia acolhido um encontro que reuniu o Fatah, o Hamas e o restante das facções palestinas. Apesar do fracasso em chegar a um consenso, a nação asiática destacou que os lados “concordaram em continuar o caminho das negociações para alcançar em breve a solidariedade e a unidade palestina”.
Em declaração à Sputnik, Nasrallah acrescentou que a delegação do Fatah se deslocou a Pequim com instruções claras para tornar a reunião um sucesso e não desperdiçar a oportunidade. O membro do conselho revolucionário manifestou também a sua esperança de que este espírito prevaleça entre todas as delegações, especialmente a do Hamas.
Segundo Tayseer, o nível de seriedade com que a China trata o assunto aumenta seu otimismo e sua vontade de chegar a um consenso.
Embora a reunião reúna aproximadamente 14 facções palestinas, segundo os observadores, a atenção está voltada para os movimentos Hamas e Fatah como os “dois lados da divisão”.
Desde 2007, após uma guerra civil em Gaza devido a contestação da vitória eleitoral do Hamas, os palestinos se encontram divididos em dois governos. A Faixa de Gaza é governada pelo movimento político Hamas, enquanto a região da Cisjordânia é governada pelo Fatah através da entidade administrativa Autoridade Palestina.
“A China sempre apoiou as facções palestinas na chegada a uma reconciliação e na solidariedade através do diálogo, e trabalha para fornecer plataformas e oportunidades para todas as facções palestinas conduzirem o diálogo para a reconciliação“, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, em uma coletiva de imprensa.
“A direção dos nossos esforços é a mesma de outras partes relevantes, e queremos melhorar a comunicação e a coordenação com eles para trabalharmos juntos para alcançar a reconciliação interna na Palestina”.
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Fonte: sputniknewsbrasil