O número de potência não necessariamente mostra qual carro anda mais, mas é o valor que o marketing da montadora usa para exaltar seu carro e que o proprietário ostenta para tirar vantagem entre os amigos.
No mercado brasileiro há diversos modelos capazes de fazer bonito nessa roda de conversa. Entre os 10 primeiros listados pela Autoesporte, tem Lamborghini com mais de 1.000 cv, trinca de Ferrari, McLaren, Porsche e até SUV da Aston Martin, todos acima dos 700 cv de potência. Vale lembrar que selecionamos apenas os modelos que estão à venda com representação oficial no Brasil.
O nome já diz: o DBX 707 tem 707 cv de potência extraídos de seu V8 4.0 biturbo com brutais 91,7 kgfm. Todos esses números superlativos do 10º carro mais potente à venda hoje no Brasil são capazes de levar o SUV com pouco mais de 2,5 toneladas aos 100 km/h em 3,3 segundos. Tudo isso por R$ 3,5 milhões.
Em outro caso em que o nome revela a potência, o McLaren 750S —nas versões Coupè ou Spider— traz um motor V8 4.0 biturbo central-traseiro de 750 cv e 81,6 kgfm. Ele é ligado ao câmbio automatizado de dupla embreagem de sete marchas. O conjunto leva o esportivo aos 332 km/h de velocidade máxima. Se animou com o nono mais potente da lista? Então saiba que ele custa R$ 4,3 milhões na versão cupê e R$ 4,5 milhões na conversível.
Claro que na lista não poderia faltar um carro elétrico e a categoria da moda está bem representada com o Porsche Taycan Turbo S e seus 761 cv de potência, a oitava maior da lista. Esta é a soma dos dois motores, sendo 258 cv ligado ao eixo dianteiro e 455 cv ao traseiro. A bateria de 93,4 kWh garante uma autonomia de 278 km, o suficiente para andar bastante com o sedã esportivo que chega aos 100 km/h em apenas 2,8 segundos graças à patada do torque combinado de 107,1 kgfm.
O sedã de luxo Mercedes-AMG S63 conta com o sistema E-Performance para chegar aos 802 cv. Trata-se da soma de um V8 4.0 e um elétrico encaixado na transmissão. Juntos, além da sétima maior potência do mercado brasileiro, geram 145,3 kgfm de torque. Dessa maneira, o S63 pode chegar aos 100 km/h em apenas 3,2 segundos, enquanto a velocidade máxima é de 288 km/h.
A eletrificação também está no Mercedes-AMG SL 63 SE Performance, um roadster com 816 cv de potência e 144,8 kgfm de torque para chegar aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos e ter velocidade máxima de 317 km/h. Para alcançar esses números, a Mercedes-AMG uniu um motor V8 4.0 biturbo de 612 cv no eixo dianteiro a um propulsor elétrico da própria AMG com 204 cv no eixo traseiro.
A versão mais extrema da Ferrari 812, a Competizione, é o quinto carro mais potente do Brasil. O esportivo mantém o tradicional V12 6.5 naturalmente aspirado, mas vai aos 830 cv, o suficiente para ir de 0 a 100 km/h em 2,85 segundos. Os 30 cv a mais são frutos de um trabalho da engenharia da marca, que preparou partes internas do motor para chegar a esses números.
Desde os anos 1970 que a Ferrari não usava motores V6, que voltaram na 296 GTB e GTS, ambas vendidas no Brasil. O nome do carro é a junção dos seis cilindros com a litragem do motor: 2.9. E mesmo menor que os já citados V8 e V12, conseguiu ser o quarto mais potente do mercado brasileiro ao render 830 cv de potência. Isso graças ao acompanhamento do motor elétrico de 167 cv que se junta aos 663 do V6 a gasolina. O torque combinado é de 75,3 kgfm.
A Mercedes-AMG que já apareceu duas vezes nesta lista abre o pódio dos carros mais potentes do Brasil. E é mais um a utilizar o sistema E Performance, que une o 4.0 V8 biturbo a gasolina a um motor elétrico. Juntos, somam 843 cv e 147 kgfm de torque. O cupê de quatro portas acelera de 0 a 100 km/h em 3 segundos e tem velocidade máxima de 250 km/h.
O primeiro carro a ter uma potência de quatro digitos da lista é a Ferrari SF90 Stradale. É também mais um híbrido, que soma um V8 3.9 biturbo de 780 cv de potência com outros três propulsores elétricos capazes de gerar 220 cv adicionais. Logo, são 1.000 cv para fazer o 0 a 100 km/h em 2,5 segundos, 0 a 200 km/h em somente 7 s e velocidade máxima de nada menos que 340 km/h.
O substituto do Aventador estreou a tecnologia híbrida plug-in na marca. O conjunto é formado pelo velho V12 6.5, agora com 825 cv e 74 kgfm,com três motores elétricos, dois no eixo dianteiro e um no traseiro Junto do propulsor a gasolina chegam a uma potência combinada de 1.015 cv. A união ajuda o superesportivo a acelerar de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos e atingir uma velocidade máxima de 350 km/h. E também a ser o carro mais potente à venda no Brasil.
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Fonte: direitonews