Mais cedo, a polícia de Omã informou que seis pessoas foram mortas após tiroteios em Mascate. Entre as vítimas estão cinco civis e um policial, além de outras 28 pessoas feridas.
As forças de segurança do país anunciaram na sequência que três suspeitos responsáveis pelos tiros foram mortos.
“O Daesh assumiu a responsabilidade pelo ataque a uma mesquita xiita em Omã”, diz o comunicado da agência, citando uma declaração do grupo.
O jornal emiradense The National, que citou o embaixador do Paquistão em Omã, Imran Ali, relatou que indivíduos armados abriram fogo contra membros da comunidade paquistanesa reunidos na mesquita, incluindo mulheres e crianças, e fizeram reféns, posteriormente libertados pelas forças de segurança.
O embaixador observou que os membros da comunidade paquistanesa se reuniram na mesquita para celebrar o sagrado mês lunar de Muharram, importante para os muçulmanos xiitas.
País tem histórico de mediador de conflitos
Apesar do atentado terrorista registrado no país do Oriente Médio, que tem baixos índices de violência, Omã possui um histórico de mediador frente aos principais conflitos que ameaçam a região. Em recente negociação entre Estados Unidos e Irã, altos funcionários dos dois países chegaram a se reunir em Mascate, em maio, para discutir maneiras de evitar uma escalada das tensões locais.
Os diálogos com o Irã no país árabe também chegaram a ocorrer no início do ano e envolveram Brett McGurk, coordenador para o Oriente Médio e Norte da África do Conselho de Segurança Nacional americano, e o enviado especial adjunto dos EUA para o Irã, Abram Paley.
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Fonte: sputniknewsbrasil