Não é novidade que Max Verstappen possui uma vantagem para Sergio Perez na Red Bull. Enquanto o holandês é líder do campeonato, com larga vantagem para o segundo colocado, além de ter vencido 11 corridas contra apenas uma de seu companheiro de equipe mexicano. O diretor técnico da Red Bull, Pierre Waché, acredita que a diferença é devido ao “equilíbrio do carro e à confiança”.
Perez começou 2022 com o pé direito, superando Max em três das oito primeiras corridas. Checo ainda conquistou cinco pódio, entre eles seu P1 em Mônaco, chegando a ficar apenas 21 pontos atrás do holandês em um determinado ponto da temporada. Na época, a equipe chegou a responder perguntas de como eles lidariam com a briga interna pela liderança do campeonato, com os austríacos respondendo que os pilotos continuariam “apaixonados”.
No entanto, esta fase durou pouco para o mexicano. Com oito corridas desde Baku, ele não conseguiu bater seu companheiro de equipe em classificações, ou somar uma segunda vitória na temporada, subindo apenas duas vezes ao pódio neste meio tempo, enquanto Verstappen foi ao pódio sete, seis delas sendo vitórias. Assim, Perez parece se distanciar cada vez mais do holandês, ficando atrás inclusive do segundo lugar de Charles Leclerc, da Ferrari.
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Sergio já chegou a falar que os ajustes do RB18 tornaram o carro de 2022 menos do seu estilo de pilotagem, mas Waché acredita que o problema vai além disso. “Acho que são vários fatores.
“Mas o principal fator é o equilíbrio do carro e a confiança com ele, em comparação com o início do ano, quando o carro estava um pouco mais equilibrado para ele e um pouco menos para Max.
“E depois do potencial de desenvolvimento que colocamos no carro durante a temporada, além disso, talvez seja apenas uma parte. E depois de encontrar uma configuração certa para ele, é muito difícil colocá-lo o mais confiante possível para vencer ou lutar com Max.”
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O francês ainda foi questionado se seria possível equilibrar o carro de forma que se adequasse aos dois pilotos, e ele respondeu: “Seu eu soubesse, faria isso.
“É sempre difícil quando você tenta desenvolver o carro, teoricamente, para o desempenho e depois fica preso em termos de ferramentas de configuração para reequilibrar o carro.
“Então, significa que você terá que diminuir um pouco o desempenho para, com certeza, alcançar o contrapeso certo, o desejado.
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“Eu diria que normalmente você perderá um pouco de desempenho para torná-lo melhor. Não significa que é muito. Mas é esse tipo de direção.”
Ainda assim, ele negou que a Red Bull tivesse introduzido atualizações que se adequassem melhor à Verstappen do que à Perez.
“Sabe, quando nós desenvolvemos o carro, você busca o melhor desenvolvimento de performance, e está adequando mais à Max, mas não era o objetivo.
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“Foi mais desenvolvendo o carro.
“O peso é um aspecto, com certeza, mas faz parte da configuração do carro. No início da temporada, não tínhamos a possibilidade de tirar o peso, então faz parte do ajuste.
“Acho que está tudo junto e depois que você encontra seu desempenho em algum lugar, é um pouco mais complicado configurar o carro.
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“Foi a favor de Max. Acho que ele é capaz de pilotar qualquer carro. Agora temos que encontrar uma maneira de dar um carro para Sergio conseguir performar e competir.”