A chegada do Citroën Basalt, maior lançamento da marca francesa nos mercados considerados emergentes, está próxima. Segundo o site Autocar India, o SUV cupê teve a produção iniciada em junho e a apresentação está marcada para o início de agosto. A chegada às lojas (pelo menos na Índia) deve acontecer pouco tempo depois.
Porém, Autoesporte apurou que, ao contrário do que aconteceu com o Aircross, a apresentação do Basalt no Brasil acontecerá em um segundo momento, semanas depois. Ainda assim, a chegada às lojas está prevista para o segundo semestre de 2024.
O SUV, inclusive, já foi visto rodando em testes em solo nacional com pouquíssima camuflagem, como mostra o flagra feito pelo perfil Mentiras Automotivas no Instagram.
No Brasil, o Basalt será produzido na fábrica da Stellantis em Porto Real (RJ), de onde já saem os Citroën C3 e Aircross. O modelo mais recente, aliás, deve corrigir parte dos problemas de ergonomia dos “irmãos”. Pelo menos é o que mostram outros flagras feitos na Índia e publicados no Instagram pelo @stellantis_clube.
Na parte interna, o Basalt tem praticamente o mesmo painel do hatch e do SUV, mas o console central é mais alto e a alavanca de câmbio está em posição mais elevada. Entre os assentos, um porta-objetos foi instalado. Ainda assim, o freio de mão continua sendo uma alavanca mecânica e não foi substituído por um eletrônico.
Quem vai atrás agradece. Isso porque o Basalt surge com saídas de ar-condicionado para a segunda fileira e mantém as duas portas USB para carregar celulares. E outra boa notícia: os acionamentos dos vidros agora estão nas portas.
O interior, claro, bem ao gosto indiano, mostra que o flagra pode se tratar de uma versão topo de linha. O Basalt já foi fotografado, inclusive no Brasil, sem essas mudanças, o que indica que nem todas as configurações terão esses itens.
Assim como o Aircross, aqui ele deve ser equipado com o motor 1.0 turboflex GSE de três cilindros, com 12 válvulas e injeção direta de combustível, de origem Fiat. São até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque com etanol, acoplado a um câmbio CVT com sete marchas simuladas.
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Existe a possibilidade de que a Citroën também ofereça uma versão de entrada com esse mesmo motor 1.0 de três cilindros, mas em versão aspirada. Nesse caso, potência e torque são de 75 cv e 10,7 kgfm e o câmbio é manual de cinco marchas.
As dimensões devem ser parecidas com as do Aircross, que mede 4,32 m de comprimento, 1,80 m de largura, 1,67 m de altura e 2,67 m de distância entre eixos. O Basalt deve custar menos do que um Volkswagen Nivus ou Fiat Fastback. Enquanto estes chegam a passar de R$ 150 mil nas versões mais caras, o Citroën deve custar entre R$ 110 mil e R$ 140 mil nos valores de hoje.
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Fonte: direitonews