“A França ficou com essa Guiana, mas o que ela reivindicava era vir até o Pará e subir até a fronteira do Amazonas com Roraima. Mas a diplomacia brasileira terminou protegendo esse território e ficando com a França apenas nesse departamento que hoje é a Guiana Francesa.”
“Que as patentes dos medicamentos das grandes farmacêuticas alemãs fossem quebradas e esses medicamentos sem patentes fossem um bem comum. E que na França, por exemplo, o conhecimento gerado na indústria química, farmacêutica ou na própria indústria militar também fosse um bem comum. Que a Guiana Francesa fosse declarada também um bem comum da humanidade.”
“O proprietário agrícola na Amazônia só pode usar 20% da sua área. E na França pode usar quanto? 100%. E na Alemanha 100%? E na Suíça 100%? Não. Isso aí é uma mistura de cinismo com hipocrisia que o Brasil deve responder dizendo: ‘Tudo bem, então vamos estabelecer uma legislação florestal do mundo, um código florestal do mundo para ver quem é que tem compromisso com o meio ambiente'”, declarou.
“Se a terra indígena resolvesse o problema dos indígenas, os Yanomami moravam no paraíso, porque tem à disposição 9 milhões e 600 mil hectares, ou seja, um território maior do que o estado de Santa Catarina. […] e qual é o resultado? Uma população carente, subnutrida, que tenta em parte sobreviver garimpando, porque não tem outro meio de sobrevivência. Agora você vai na Amazônia, onde há uma área para aproveitamento de minério ou de agricultura, tem uma terra indígena, tem uma unidade de conservação, tem uma flora, uma floresta nacional.”
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Fonte: sputniknewsbrasil