F1: Steiner diz que desacordo entre Red Bull e Porsche foi de “dois machos alfas em conflito”


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Recentemente foi anunciado que uma possível colaboração entre Porsche e Red Bull foi descartada. A princípio, a Porsche iria se juntar à equipe austríaca a partir de 2026, quando entram em vigor os novos regulamentos de motor. Desde que a notícia sobre o assunto foi divulgada, Toto Wolff, chefe da equipe Mercedes já comentou que acha uma pena a decisão da Red Bull em não se unir à marca alemã, enquanto Guenther Steiner, chefe da Haas, agora comentou que não fica surpreso que uma colaboração entre as duas não tenha dado certo.

Um acordo entre a marca alemã e a equipe austríaca parecia iminente após meses de negociação. O proprietário da Red Bull, Dietrich Mateschitz, era um grande apoiador da união e inclusive recusou uma proposta muito lucrativa da Honda. Porém, as coisas começaram a divergir quando a Porsche queria ficar com 50% das ações da equipe, e a Red Bull queria ter pelo menos 51% das ações e manter um certo controle.

“Minha opinião pessoal é que dois machos alfas entraram em confronto aqui”, disse Steiner. “E isso é sempre difícil. Com 50% cada um, alguém teria que ser o chefe… Houve um impasse, o que teria causado problemas. Ainda não é dito que a Porsche não virá para a F1, mas eles terão que apresentar um novo plano.”

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Além de comentar sobre o caso Porsche/Red Bull, o chefe italiano ainda deu atualizações do caso judicial entre a Haas e Nikita Mazepin e Uralkali. Na pré-temporada, o piloto russo foi demitido da equipe, assim como o patrocinador, Uralkali, foi retirado devido à invasão russa na Ucrânia. Mazepin afirma que ainda tem direito ao salário e o ex-patrocinador exige parte de seu orçamento de patrocínio de volta.

No entanto, a equipe americana acredita que agiu dentro das regras, mesmo que os contratos tenham sido rescindidos unilateralmente. A Haas ainda quer receber cerca de nove milhões da Uralkali por “receita perdida”.

“Foi arquivado [o processo dos Mazepin contra a Haas] e está sendo tratado por nossos advogados. O tribunal de arbitragem fica na Suíça.”

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Não se sabe quando o caso será ouvido e ainda não existem datas para um veredito.

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