O pré-candidato a prefeito de Cuiabá pelo PL, deputado federal Abilio Brunini, defende estudos técnicos para viabilizar a criação de corredores exclusivos para motociclistas. Trata-se de uma medida que visa garantir segurança no trânsito aos motociclistas, em sua maioria trabalhadores de aplicativos.
“Os corredores exclusivos para motociclistas é necessário. Aumentou o número de motociclistas que trabalham com serviços de entrega e transporte de passageiros. Esses profissionais precisam de espaço com segurança para suas atividades”, destaca.
Abilio reforça que políticas de melhoria de mobilidade urbana só poderão avançar e serem concretizadas se houver técnicos qualificados para trabalhar na elaboração dos projetos. O pré-candidato do PL, que é formado em Arquitetura e Urbanismo, criticou os últimos projetos executados pela gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
“Nós precisamos de um grande corpo técnico e profissional para discutir o planejamento urbano da nossa cidade. A falta de profissionais qualificados leva a situações bizarras como o semáforo em rotatórias e a má opção de rotatória na Avenida República do Libano. Projetos milionários que não deram soluções eficientes no trânsito”, conclui.
A rotatória da Avenida República do Líbano, criticada por motoristas, custou R$ 1,7 milhão aos cofres públicos.
Dados
Os acidentes de trânsito em Cuiabá aumentaram 18,26% neste ano, em comparação com 2022, segundo dados da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana).
O levantamento considerou as ocorrências de acidentes de trânsito com ou sem vítimas e atropelamentos de pedestres em Cuiabá. Ao todo, neste ano houve 978 acidentes. No ano anterior, foram 827.
Em 2022, foram registrados 469 acidentes de trânsito sem vítimas nas vias públicas da cidade. Em 2023, houve um aumento de 55 acidentes, totalizando 524.
Os casos envolvendo vítimas também aumentaram, enquanto que em 2022 foram 330, em 2023 foram 421. Um aumento de 94 acidentes.
Os atropelamentos tiveram um aumento de cinco casos. Em 2022 foram 28 e em 2023 foram 33, ainda segundo a secretaria.
Fonte: odocumento