O motivo é possível favorecimento da campanha de Bolsonaro pelo uso de aparato estatal para promover sua candidatura, ferindo a isonomia entre candidatos. No discurso na ONU, Bolsonaro atacou seu adversário na disputa ao Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fez acenos à sua base eleitoral e exaltou indicadores econômicos do seu governo.
As duas campanhas também foram ao TSE para pedir a proibição da divulgação do discurso de Bolsonaro a apoiadores na sacada da embaixada brasileira em Londres. Bolsonaro foi ao Reino Unido no último fim de semana para participar do funeral da Rainha Elizabeth II. O ministro Benedito Gonçalves concedeu uma liminar na última segunda-feira, 19, determinando a exclusão de conteúdos já publicados nesse contexto.
Os advogados da campanha de Lula ainda não decidiram se também apresentarão ação contra o discurso de Bolsonaro na ONU.