O secretário municipal de Turismo, Zito Adrien, se reuniu na semana passada com conhecedores da História e Cultura, a fim de apresentar as primeiras ações que estão sendo planejadas para o resgate do interesse do Centro Geodésico da América do Sul.
“Essa ideia surgiu das visitas dos embaixadores e cônsules que estiveram em Cuiabá, onde tivemos a oportunidade de apresentar os principais pontos turísticos. Entretanto, percebi que os interesses eram voltados para o Centro Geodésico, sendo esse, um ponto que está esquecido e pouco valorizado”, disse o secretário municipal de Turismo, Zito Adrien.
Desde então, pontuou o secretário, estamos desenvolvendo ações que despertem o interesse de turistas e até mesmo da população cuiabana quanto a importância desse local. “São ações que podem parecer simples, no entanto, visam a valorização dos visitantes. Serão entregues certificados de visitação como forma de reconhecimento e agradecimento. Esse trabalho será feito em conjunto com a Associação Brasileira de Hotéis (ABH), que farão esse trabalho de encaminhamento dos turistas ao Centro Geodésico”, disse Zito Adrien.
Além disso, nesse período de planejamento dos trabalhos, essas personalidades, como os estudiosos culturais, professor formado em Geografia e pós-graduado em Aerofotogrametria, Aníbal Alencastro, professor da Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT e arquiteto, José Antônio Lemos, jornalista e músico Pescuma, além do professor, escritor, pesquisador e publicitário João Carlos Vicente Ferreira , irão contribuir com ideia e sugestões do que pode ser feito. “Juntos podemos fazer muito mais. Mediante essas parcerias, será possível estruturar projetos que visam a valorização do nosso turismo. O Centro Geodésico é o ponto mais importante da história de Cuiabá”, acrescentou.
O marco do centro geodésico está na atual praça Pascoal Moreira Cabral, a 15º35’56” de latitude sul e a 56º06’55”, local determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 e confirmado pelo Exército Brasileiro, em 1975. A praça era conhecida como Campo D’Ourique, era o local onde castigavam escravos e também realizavam cavalhadas e touradas.
O secretário fez um convite às colônias que integram os 13 países da América do Sul. “Estamos pensando em eventos, que serão realizados há cada 30 ou 45 dias, com atrações artísticas e culturais. Tudo vai depender do retorno desses país”, afiançou o secretário.