Neste sábado (6/7), morreu aos 34 anos a ativista de esquerda e streamer Marina Mamede, conhecida por seus vídeos políticos que ganharam destaque durante as eleições de 2022. A causa da morte não foi divulgada.
“Recebi com muita tristeza a notícia da partida de Marina Mamede, que foi covardemente perseguida por suas posições políticas. Que Deus a receba em sua infinita misericórdia e conforte o coração da família”, lamentou o deputado federal André Janones (Avante-MG).
“Sua contribuição em 2022 na batalha pela democracia jamais será esquecida, e diante da finitude da vida, ela se tornará eterna em nossas lembranças. Descanse em paz”, concluiu o político.
A notícia do falecimento de Marina rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.
Marina Mamede vivia no interior de Minas Gerais e ficou conhecida por um vídeo icônico em que se passava por uma bolsonarista arrependida. Em um emocionante “depoimento” divulgado a 20 dias do segundo turno das eleições, ela revelou ter descoberto que seu ídolo, Jair Bolsonaro, havia sucumbido a tentações anticristãs e se aliado à maçonaria.
“Não consigo descrever para vocês a minha tristeza. Eu sempre fui fiel a Deus e ao nosso capitão. E hoje eu acordei com uma das piores notícias da minha vida. Jair Messias Bolsonaro, o nosso capitão, é da maçonaria”, disse ela no vídeo. E concluiu: “Lula é um verdadeiro cristão”. O vídeo alcançou mais de 350.000 visualizações no TikTok.
Marina Mamede deixa três filhos.
Fonte: gazetabrasil