Um dos principais objetivos da nova bolsa brasileira será competir com a B3, sediada em São Paulo. A prefeitura da capital fluminense também sancionou na data uma lei municipal que incentiva a instalação da nova entidade financeira, que entre as regras traz a alíquota de 2% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para a atividade.
“O Rio tem uma parte importante da força econômica do Brasil: a Vale está aqui, a Globo está aqui, a teledramaturgia da Record está no Rio. Mas onde está o setor produtivo? A gente tem um monte de coisas interessantes acontecendo no setor privado do Rio, mas a gente não consegue levantar essa turma. A volta da Bolsa de Valores é a ponta do iceberg. É o esforço do governador, prefeito e atores políticos. O setor privado percebeu que tem uma concorrência a ser feita com São Paulo. Começamos a criar um ambiente econômico, um conjunto de atrativos e de novos mercados que surgirão”, disse Paes em declaração repercutida pela Agência Brasil.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) encerrou as atividades há 20 anos e, desde então, não contava com outra unidade. Conforme a prefeitura, o Rio possui um dos maiores setores financeiros do país: são cerca de quatro mil fundos, ou quase 18% do total no Brasil, além de R$ 2,2 trilhões em patrimônio gerido no município, número que representa 34% dos valores investidos em todo o país.
O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, lembrou que o lançamento da nova Bolsa de Valores será um símbolo da retomada econômica carioca.
“São quase 70 mil pessoas trabalhando no setor [financeiro], que, com a Bolsa, vai ganhar uma nova dimensão, atraindo mais investidores para cá”, finalizou.
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Fonte: sputniknewsbrasil