Há 87 anos, desde que a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) foi criada, o dia 19 de setembro é conhecido como o Dia do Ortopedista. O profissional, que é especialista no sistema musculoesquelético, cuida de lesões, doenças na coluna, condições degenerativas, traumas decorrentes da prática esportiva e problemas congênitos, entre outros.
“Existe um ditado célebre que diz que vida é movimento. O que o ortopedista faz é preservar o movimento, eventualmente até fazer pacientes que tiveram alguma doença ou traumatismo retornarem a níveis melhores de atividade”, explica o presidente da SBOT, Jorge Silva.
Segundo ele, a data é importante não só para celebrar o profissional, mas também para ressaltar a importância do médico que se submeteu ao exame para título de especialista — a ideia é que o paciente procure um profissional titulado para ter acesso ao melhor tratamento. O ramo hoje é dividido em várias subespecialidades, e é importante procurar o profissional adequado para melhorar a qualidade de vida do paciente.
Silva conta que a principal dificuldade da categoria no serviço público de saúde é que nem todos os procedimentos mais modernos foram incorporados, criando uma distorção entre o tratamento oferecido no SUS e na rede privada. “Existe também a necessidade de correção de valores na tabela do SUS e o pagamento de honorários desses tratamentos”, diz o presidente da SBOT.
Já na saúde suplementar, a principal queixa é quanto à remuneração do profissional, principalmente os que fazem procedimentos cirúrgicos — os planos de saúde ainda não pagam um valor adequado à terapia aplicada.
Prevenção
Quando se pensa em ortopedia, normalmente o paciente já está com algum problema — uma lesão, machucado, ou doença crônica. Porém, o presidente da SBOT explica que também há um braço da entidade que aposta na prevenção. A informação é a melhor maneira de evitar problemas: saber o peso certo da mochila em crianças, o exercício realizado de forma correta ou os cuidados com a saúde óssea para idosos são essenciais.
“A SBOT tem uma série de ações e o ortopedista pode fazer esse trabalho no consultório”, diz Silva.
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