Israel diz que frustrou plano do Hamas de lançar série de ataques a bomba contra judeus


24881648

Embora as prisões tenham ocorrido no início do mês, as informações foram confirmadas nesta segunda-feira (19) pela agência. De acordo com ela, sete palestinos de Hebron e Nablus foram presos e interrogados.
A partir dos interrogatórios dos suspeitos, a Agência de Segurança de Israel revelou que eles foram recrutados para o Hamas (organização classificada como terrorista por Tel Aviv) por um agente chamado Yahya Amer Muhammad Abu Sayfan.
A investigação aponta que Abu Sayfan, o recrutador, é morador do campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza, e um dos principais aliciadores de jovens palestinos para o Hamas.
Manifestante palestino usa uma funda para atirar pedras contra soldados israelenses durante um protesto contra os assentamentos israelenses, na vila de al-Mughayyir, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia, em 15 de janeiro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 17.07.2022

Ele teria instruído e orientado os suspeitos recrutados a como fabricar artefatos explosivos, além de ordenar que realizassem diversos ataques.
Os suspeitos receberam dinheiro para comprar armas, explosivos e outros equipamentos e substâncias, que foram confiscados pelas forças de segurança israelenses.
Os suspeitos foram assim nomeados: Massab Himouni; Ahmad Abu Dawid; Aziz a-Din al-Zin; Amad Abu Khalaf; Abdullah Quwasma; e Maamoun e Khamel Hanani.
As prisões destacam, escreve o Jerusalem Post, os esforços do Hamas para desestabilizar a Cisjordânia e incitar a violência ao recrutar jovens palestinos.
Na cidade de Metula, no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano, pessoas hasteiam bandeiras do Hezbollah, Líbano e Palestina durante manifestação em solidariedade aos palestinos, nos arredores da aldeia do sul do Líbano de Kfarkila. Foto de arquivo - Sputnik Brasil, 1920, 28.06.2022

De acordo com a Agência de Segurança de Israel, para o estabelecimento da segurança israelense, a entidade “continuará a frustrar as tentativas do Hamas de promover ataques terroristas contra Israel”.
Israel tem enfrentado uma onda crescente de terror nos últimos meses, com diversos confrontos e incidentes na Cisjordânia. Devido ao aumento da tensão na região, as Forças de Defesa de Israel (FDI) decidiram reduzir o número de tropas na região.
De acordo com dados divulgados pela Agência de Segurança de Israel, houve pelo menos 23 ataques a tiros na Cisjordânia e em Jerusalém em agosto, um aumento de mais de 50% em relação aos 15 ocorridos em julho.
Além disso, em agosto houve 135 ataques de coquetel molotov, em comparação com apenas 75 em julho (um aumento de 80%), e 39 bombas, contra 27 no mês anterior (44% a mais).
Parada do Hezbollah durante cerimônia de homenagem a militantes mortos, no Líbano, em 18 de fevereiro de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 16.09.2022

Anteriores Rota 66: série vai focar na perspectiva das famílias das vítimas
Próxima Augusto Aras recebe comitiva de procuradores de Moçambique