É o que aponta uma análise de Ariel Cohen, membro sênior do Conselho Atlântico e especialista da Heritage Foundation.
A operação Prosperity Guardian, uma força multilateral liderada por Washington e Londres para proteger a navegação civil no Oriente Médio, não produziu os resultados esperados, uma vez que o movimento houthi, do Iêmen, continua “prejudicando” o comércio internacional há meio ano.
“Embora os preços do petróleo tenham se estabilizado, as taxas de seguro marítimo tenham retornado a um equilíbrio maior do que antes do início das hostilidades e a escassez de insumos tenha sido resolvida […], não parece que [a coalizão liderada por Washington] esteja satisfeita com os houthis”, afirma o especialista da Heritage Foundation na região da Eurásia em artigo publicado na revista Forbes.
“Os transportadores marítimos estão sofrendo com o declínio dos volumes de tráfego e é pouco provável que os mercados de seguros sejam acalmados pela presença de meios militares”, observa o especialista.
Para Cohen, o que está acontecendo no mar Vermelho com os houthis tem a ver com um problema de aquisição militar de longo prazo por parte dos Estados Unidos e com a escassez na indústria norte-americana.
Navios israelenses na mira dos houthis
No último dia 21, o integrante do gabinete político dos houthis Hezam al-Assad disse à Sputnik que o grupo está pronto para intensificar os ataques contra navios israelenses no mar Mediterrâneo no caso de uma escalada do conflito entre Israel e o Líbano, envolvendo o grupo Hezbollah.
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Fonte: sputniknewsbrasil