“Quando estavam no poder, os partidos de direita praticavam terrorismo de Estado. As tropas americanas entrariam aqui, ocupariam nossas bases militares, as fronteiras, tal como fizeram em outros países.”
O procurador alertou que um governo de direita atacaria todos os setores sociais da Venezuela. “Num cenário de pesadelo, que não vai acontecer, se esse setor tomasse o poder, atacaria o povo da Venezuela, principalmente os setores mais vulneráveis.”
“Além disso, semeariam medo e terror, acabariam com todos os planos sociais e os benefícios que nosso povo teve, praticariam o extermínio físico contra esses setores”, completa.
Saab ressaltou que, durante período de um século, a Venezuela foi uma colônia dos EUA, momento em que a direita praticou a perseguição e o extermínio de militantes de esquerda. “Essa direita praticou terrorismo de Estado contra a esquerda, exterminando milhares de pessoas: fala-se em 5 mil assassinatos, 3 mil desaparecidos e 50 mil detidos ilegalmente.”
Ele afirma que os americanos “apelaram para invasões militares, bombardeios, bloqueios navais e golpes de Estado, além de tentativas de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro“.
Por outro lado, o procurador destacou que a chegada do ex-presidente Hugo Chávez ao poder, em 1998, foi ponto de virada para o país, permitindo a Venezuela buscar novos parceiros estratégicos como a Rússia e a China.
“O triunfo de Hugo Chávez começou a reverter essa situação, promovendo uma época de consciência e ação estratégica internacional, buscando a multipolaridade e fortalecendo laços com a Rússia, China, países das Caraíbas e asiáticos, sem prejudicar uma relação respeitosa com os Estados Unidos”, explicou Saab.
Ele concluiu elogiando a atuação de Chávez na busca pela multipolaridade, considerando-a “um exemplo global de coragem, patriotismo, lealdade e defesa de princípios”.
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Fonte: sputniknewsbrasil