Polícia do RS indicia Cobasi e 7 funcionários por mortes de animais após inundação de lojas durante enchente em Porto Alegre


A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (RS) indiciou por “crime ambiental” a empresa Cobasi, proprietária de duas lojas onde animais à venda morreram após inundações durante a enchente que atingiu Porto Alegre no decorrer de maio. O inquérito foi concluído nesta quarta-feira (12) e será remetido ao Judiciário.

7 funcionárias das unidades da Cobasi também foram responsabilizadas, incluindo uma gerente regional e uma responsável técnica pelos animais.

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Outra empresa do mesmo ramo, a loja Bicharada, localizada na Avenida Júlio de Castilhos, no Centro Histórico, também foi indiciada, além de dois funcionários. A Polícia Civil identificou que animais morreram no local após inundar.

Os inquéritos policiais descrevem os crimes de “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”, com pena aumentada porque os animais morreram.

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As lojas estão localizadas no shopping Praia de Belas, na Região Central da cidade, e na Avenida Brasil, no bairro São Geraldo. Juntas, a polícia identificou 175 animais mortos nos locais, incluindo roedores, aves e peixes.

“Importante salientar que duas unidades fazem parte da mesma rede nacional, com faturamento bilionário anual, e mesmo assim não realizaram qualquer atitude para retirar os animais antes da enchente, ou ainda, para resgatá-los quando a água já acessava as lojas. Foi necessário que terceiros, resgatistas, tomassem conhecimento dos fatos para que alguma ação fosse tomada”, disse a delegada Samieh Saleh, responsável pela investigação.

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Samieh justifica a responsabilização dos funcionários dizendo que durante a investigação, foi constatado que a omissão por parte dos responsáveis pela empresa resultou não somente em sofrimento aos animais, mas também na morte de diversos deles, incluindo aves, peixes e roedores“.

Em nota ao site g1, a Cobasi disse que “a defesa da Cobasi acredita que, a despeito da repercussão midiática que o lamentável episódio ganhou, seu desfecho não virá a partir de contorcionismos jurídicos e conclusões levianas”.

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Fonte: gazetabrasil

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