Pablo Marçal, pré-candidato pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB) em São Paulo, lançou críticas contra Guilherme Boulos (Psol), seu concorrente nas eleições municipais. Marçal disse que a população paulistana não deseja um perfil que ele descreve como “baderneiro, invasor de terra e apoiador de rachadinha” para liderar a maior cidade do Brasil.
A tensão entre os dois candidatos aumentou após Boulos, na semana passada, solicitar o arquivamento do pedido de cassação de André Janones (Avante-MG), acusado de suposta prática de “rachadinha”. Para Marçal, essa atitude demonstrou o apoio de Boulos à corrupção e prejudicou sua própria campanha.
O embate entre Marçal e Boulos ganhou destaque durante uma sessão da Câmara dos Deputados, na qual Boulos se referiu a Marçal como “coach picareta” e manifestou o desejo de enfrentá-lo em debate. No entanto, Marçal nega que essa seja sua profissão e afirma que tomará medidas legais contra quem o rotular assim.
Questionado sobre sua posição política, Marçal se esquivou de rótulos tradicionais, afirmando que não se enquadra nem como socialista nem como capitalista, mas como “governalista”.
“Se Boulos não estivesse concorrendo, eu teria pensado muito mais antes de entrar na disputa”, afirmou Marçal em entrevista ao Uol.
Na última quarta-feira (5), Boulos reiterou suas críticas a Marçal, chamando-o novamente de “coach picareta” e expressando a expectativa de confrontá-lo nos debates eleitorais.
Embora tenha registrado 7% das intenções de voto no último Datafolha, Marçal permanece tecnicamente empatado com Datena e Tabata, ambos com 8%, considerando a margem de erro de três pontos percentuais. Boulos lidera as pesquisas com 24%, seguido por Nunes, com 23%.
Fonte: gazetabrasil