“De acordo com as instruções do ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, o diretor-geral da pasta, Yaakov Blitshtein, manteve uma conversa de repreensão com o embaixador da Eslovênia em Israel, após o reconhecimento pela Eslovênia de um Estado palestino”, pontuou o comunicado oficial.
A autoridade israelense destacou ainda que o reconhecimento por parte do governo esloveno “não promove a paz, encoraja a organização terrorista Hamas e dificulta a promoção de um acordo para a libertação dos reféns”.
Na última semana, o parlamento da Eslovênia deu aval à medida. “A Assembleia Nacional da Eslovênia reconheceu oficialmente a Palestina, tornando-se o 147º país a fazê-lo. Esse reconhecimento é uma expressão do nosso compromisso com a paz e a justiça. A Eslovênia está do lado certo da história, contribuindo para a solução de dois Estados para uma paz duradoura”, declarou à época a ministra das Relações Exteriores do país europeu, Tanja Fajon.
O país se juntou a Noruega, Irlanda e Espanha, que realizaram o reconhecimento no fim de maio. “Israel não permanecerá em silêncio diante daqueles que minam a sua soberania e põem em perigo a sua segurança”, advertiu na ocasião o ministro Israel Katz.
Enquanto isso, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, saudou a decisão e acrescentou que é mais um passo rumo ao “direito do povo palestino à autodeterminação”. O Hamas — que não reconhece o direito de Israel à existência — também declarou que a medida foi “um passo importante no caminho para estabelecer o nosso direito à nossa terra” e instou mais países a seguirem o exemplo.
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Fonte: sputniknewsbrasil