Anac Proíbe Ampliação de Voos no Aeroporto de Guarulhos devido a Problemas de Segurança


A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu nesta quarta-feira (5) a ampliação de frequências de voos de passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU), em São Paulo. A medida, publicada na Portaria nº 14.734 de 4 de junho de 2024, visa garantir a segurança das operações no local.

Em nota, a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, considerou a decisão “desproporcional” e afirmou estar tomando todas as medidas para solucionar os problemas apontados pela Anac.

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A decisão da agência se baseou em preocupações com a segurança nos pátios das aeronaves, especialmente durante operações noturnas e em condições climáticas adversas. “Mesmo tendo sido notificada em duas inspeções e autuada, a concessionária não resolveu tempestivamente os problemas de sinalização apontados pela fiscalização”, disse a Anac.

Entre os problemas identificados pela Anac estão:

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  • Falhas de manutenção na sinalização horizontal nos pátios, dificultando a visualização dos pilotos, principalmente à noite e com chuva.
  • Falta de ações efetivas para revitalização da sinalização horizontal, resultando em infrações recorrentes.
  • Falhas na supervisão das operações no pátio, aumentando o risco de situações inseguras durante as atividades de apoio.
  • Falhas na manutenção dos circuitos da sinalização luminosa e ausência de soluções em tempo hábil.

Enquanto a restrição permanecer em vigor, o GRU não poderá realizar ações de transporte aéreo público de passageiros acima de 2.714 frequências semanais. Se, após 60 dias, a concessionária não solucionar os problemas, o limite de frequências será reduzido em 5%, para 2.578 voos por semana.

Eis a íntegra da nota do GRU Airport:

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, considera desproporcional a decisão cautelar que restringe o aumento da sua capacidade, tendo em vista que vem executando o plano de ação acordado com a ANAC para melhorias na infraestrutura, sem risco às operações e, por isso, confia na rápida revisão desta decisão.

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Fonte: gazetabrasil

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