O pacto foi formalizado na Declaração da Normandia, divulgada para marcar o 80º aniversário de desembarque dos aliados ocidentais na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.
O documento foi assinado por mais de uma dúzia de países ocidentais, incluindo a Austrália e a Grã-Bretanha. Os signatários alegam que o papel central da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) visa a segurança europeia, transatlântica e global.
A aliança é descrita como uma entidade de natureza puramente defensiva, que não representa ameaça à segurança de outros estados.
Vale ressaltar, no entanto, que a Rússia já expressou sérias preocupações sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, argumentando que tal apoio interfere qualquer acordo de paz e envolve diretamente os países da OTAN no conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou anteriormente que qualquer carregamento de armas para a Ucrânia será considerado um alvo legítimo para a Rússia.
Lavrov acusou os EUA e a OTAN de envolvimento direto no conflito, não apenas pelo fornecimento de armamentos, mas também pelo treinamento de pessoal em vários países ocidentais, incluindo Reino Unido, Alemanha e Itália.
O Kremlin afirmou que o fluxo contínuo de armas ocidentais para a Ucrânia não favorece as negociações de paz e terá consequências negativas.
Esse cenário destaca a complexa dinâmica geopolítica e a necessidade urgente de um esforço diplomático para resolver o conflito, enquanto os países ocidentais reafirmam seu compromisso com os princípios de liberdade e segurança que foram defendidos pelos aliados há oito décadas na Normandia.
Diversas nações ao redor do planeta, como China e Brasil, apoiam uma conferência internacional de paz que, diferentemente dos interesses ocidentais, considerem a participação também de Moscou de forma igualitária. Tal posição é vista por especialistas como um contraponto à cúpula suíça, que discutirá o conflito, mas apenas com a posição de Kiev.
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Fonte: sputniknewsbrasil