Segundo o analista, a ministra segue a tendência de evitar os holofotes e as grandes discussões políticas, “preferindo se manifestar exclusivamente através dos autos dos processos. Essa postura mais discreta contrasta fortemente com a de seu antecessor“.
“Para além da importância do assento da ‘mulher’ Cármen Lúcia em instância decisória tão importante, a ministra, com seu estilo discreto e pouco midiático, juntamente com o ministro Nunes Marques na vice-presidência da casa, enfrentarão, além de eleições municipais, assuntos polêmicos, cuja linha decisória do seu antecessor, ministro Alexandre de Moraes, já foi traçada e, ao que tudo indica, será seguida pela presidente, apesar de ser esta a primeira vez em que quadros indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ocupam a maioria das cadeiras destinadas a ministros do Supremo na Corte Eleitoral“, sublinha Menezes à Sputnik Brasil.
Mandato de Moraes
“Alexandre de Moraes termina um biênio que provavelmente durou uma eternidade para muitos juristas que analisavam sua posição frente ao TSE, e ele ocupou dois pontos, postos-chave. Um foi de juiz da ação penal contra as fake news, que atingiu de maneira direta os poderes da República: mais propriamente o Supremo Tribunal Federal e a Justiça brasileira”, pontua Ernani à Sputnik Brasil.
Fonte: sputniknewsbrasil