Rivaldo Barbosa afirma ser vítima de armação de Ronnie Lessa em investigação sobre assassinato de Marielle Franco


O ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (3), afirmando não conhecer os irmãos Brazão e negando qualquer envolvimento em um suposto plano para assassinar a vereadora Marielle Franco (PSOL).

Segundo relatos de fontes próximas ao caso, Rivaldo alegou que Ronnie Lessa, que confessou o assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes, o implicou na investigação como forma de vingança por sua prisão.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O depoimento de Rivaldo foi agendado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após um pedido do delegado feito enquanto estava detido, solicitando para ser ouvido pela PF.

O interrogatório foi conduzido na presença de dois policiais federais, um delegado, dois advogados e um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR).

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fontes próximas ao caso afirmam que, por enquanto, Rivaldo não está disposto a colaborar com as investigações, pois alega ser vítima de uma armação por parte de Ronnie Lessa.

Rivaldo Barbosa foi preso em 24 de março, no Rio de Janeiro, sob suspeita de planejar o assassinato de Marielle e obstruir as investigações. No mesmo dia, também foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, suspeitos de serem os mandantes do crime.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Os depoimentos de Lessa implicaram tanto Rivaldo quanto os irmãos Brazão no assassinato de Marielle Franco. Lessa alegou em sua delação premiada, homologada pelo STF em março, que Rivaldo teria agido para proteger ele e os Brazão após o homicídio.

Rivaldo Barbosa assumiu o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do assassinato de Marielle e Anderson Gomes. Logo após o crime, ele nomeou o delegado Giniton Lajes para comandar a Delegacia de Homicídios.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo a Polícia Federal, essa escolha estratégica visava iniciar a sabotagem das investigações no momento mais crítico. Os investigadores também afirmam que Rivaldo e Giniton só prenderam os executores do crime devido à pressão pública e midiática, para proteger os autores intelectuais.

A defesa de Giniton Lajes refutou as acusações, chamando-as de “infâmia grosseira” e ressaltando que ele foi responsável por descobrir a autoria do crime, não a Polícia Federal.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Marinete Silva, mãe de Marielle Franco, recordou que Rivaldo Barbosa conhecia a vereadora e já colaborou com ela quando chefiava a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Afirmou ainda que Marielle confiava nele e que se encontrou com Rivaldo após o assassinato, quando ele teria prometido esclarecer o caso.

Por sua vez, a viúva de Anderson Gomes considerou as suspeitas contra Rivaldo Barbosa como um “tapa na cara”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Fonte: gazetabrasil

Anteriores São Paulo Prorroga Vacinação Contra a Gripe para Toda a População em Junho
Próxima Delegado surpreendido por sorrisos de suspeita em depoimento sobre morte por brigadeirão envenenado