A Itália é um dos poucos países com a sorte de sediar duas etapas da Fórmula 1. No entanto, com a entrada de novos circuitos no calendário e o fim dos contratos atuais se aproximando, há o risco de um dos GPs italianos ficar de fora a partir de 2026.
Para evitar perder a corrida em Monza, tradicional templo da velocidade, a organização do Grande Prêmio da Itália está investindo pesado na modernização do circuito.
A reforma inclui a substituição completa do asfalto e da base, além da ampliação da segunda parte da primeira chicane para possibilitar novas ultrapassagens. Além disso, arquibancadas serão reformadas para melhorar a experiência dos fãs, e um novo túnel será construído para separar o fluxo de pessoas que se dirigem ao paddock e à área vip.
Esta última mudança atende a uma demanda antiga da FOM, que nos últimos anos tem focado em melhorar a experiência dos visitantes mais abonados.
“Não vamos cobrar preços como os cobrados nos GPs americanos. É um contexto diferente, mas queremos oferecer um serviço de excelência para o público da área vip, e a reforma contribui para isso”, afirmou o presidente da federação italiana de automobilismo, Angelo Sticchi Damiani.
Apesar do esforço e do investimento milionário, a permanência de Monza no calendário não está garantida. A organização do GP evitou comentar as negociações com a F1, e a situação é similar para vários circuitos europeus que aguardam ansiosamente por notícias sobre seus contratos a partir de 2026.
Fonte: f1mania