F1: Mercedes admite que saída de bons funcionários é frustrante


Toto Wolff admitiu que a Mercedes está enfrentando problemas que vão além da performance do carro na pista. Pouco antes da corrida em Ímola, soube-se que o diretor-executivo adjunto Jerome d’Ambrosio e o chefe de desempenho do chassi, Loic Serra estavam se transferindo para a Ferrari.

Logo em seguida veio a notícia da saída do chefe de aerodinâmica Gioacchino Vino. Entretanto, a Mercedes também anunciou a chegada de Simone Resta e Enrico Sampo, ambos da Ferrari.

Questionado sobre a perda de tantos profissionais experientes, o diretor técnico James Allison, preferiu não entrar em detalhes sobre as motivações individuais.

“Não acho que seja produtivo ficar comentando sobre motivação”, disse ele. “É claro que uma equipe precisa ter uma massa crítica de pessoas boas e experientes. Não queríamos que elas nos deixassem. Mas também estamos atraindo profissionais de alto nível em um ritmo similar.”

O grande problema para a equipe de Brackley, é que, apesar do domínio absoluto na era híbrida, a Mercedes parece estagnada sob as novas regras da Fórmula 1 que favorecem o efeito solo.

“É frustrante”, confessou o chefe da Mercedes, Wolff à Sky Sports alemã no último domingo, após a equipe terminar em sexto e sétimo, mesmo com atualizações no carro. “Estar 30 segundos atrás dos líderes não é o que queremos e não podemos ficar orgulhosos disso. Os resultados não mostram que estamos progredindo com o carro. Há frustração na minha voz, mas há progresso e mais coisas por vir. É assim que funciona o esporte”, acrescentou.

Wolff reconheceu que parte da queda de rendimento da Mercedes após 2021 tem a ver com o ‘fator humano’. “Pelo que vejo, algumas pessoas queriam sair, outras foram forçadas a sair devido a circunstâncias específicas. Mas não estamos apenas perdendo pessoal, também estamos ganhando.”

Segundo o dirigente austríaco, todo esse processo de reformulação do time está sob o comando de James Allison, que está fazendo um bom trabalho.

Já Mathias Lauda, filho do lendário Niki Lauda, acredita que a Mercedes também sente a ausência de seu pai, falecido em 2019.

“Não quero desrespeitar Toto, porque ele faz um ótimo trabalho”, disse Mathias à Servus TV. “Mas é claro que meu pai tinha muita mais experiência na Fórmula 1. Ele vinha de uma geração completamente diferente e tinha uma forma de pensar distinta. Eles (Wolff e Lauda) pegavam o melhor de cada um e cresciam juntos.”

Mathias Lauda também acredita que seu pai poderia ter impedido a possível saída de Lewis Hamilton para a Ferrari. “Lewis precisava do meu pai na equipe como uma âncora”, disse ele. “Não apenas em relação à Fórmula 1, mas também para a vida. Lewis, como todo mundo, tem suas preocupações e inseguranças, mesmo que não percebamos muito isso”, encerrou.

Fonte: f1mania

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