Entre fins dos anos 1970 e início da década seguinte, seis meninas tiraram o país para dançar e injetaram ânimo na população, desejosa por tempos mais leves. As moças eram as tais Frenéticas, cujo LP de estreia, lançado em 1977, vendeu 500 mil exemplares. A festa foi ótima, mas algumas das suas integrantes quiseram ir além. Entre elas, Sandra Pêra que, nos anos 1980, passou a se dividir entre a música e o teatro, tendo, neste segundo quesito, trabalhado também como diretora.
E o teatro proporcionou a Sandra encontros inesquecíveis. Um deles foi em 1990. Dividindo com André Valli (1945-2008)a direção de Elas por Ela, show estrelado por Marília Pêra (1943-2015), Sandra teve oportunidade de dirigir pela primeira vez Amora, sua filha com Gonzaguinha (1945-1991), então com 9 anos. O tempo passou e agora, 32 anos depois, a situação se inverte: é Amora, hoje cantora e poeta de responsa, quem dirige a mãe pela primeira vez.
Ela assina a direção do show em que Sandra interpreta (lindamente, diga-se) canções de Belchior (1946-2017). O show é calcado no álbum Sandra Pêra em Belchior (Biscoito Fino), lançado no ano passado com produção dividida entre Zé Milton e Amora. A estreia é na próxima sexta (23/9), no Teatro Rival Refit, com produção de Flavia Souza Lima.
Leia a matéria completa no site New Mag, parceiro do Metrópoles.