Isso foi afirmado pelo chefe do Comitê Militar da aliança, o almirante holandês Rob Bauer, durante uma coletiva de imprensa realizada no sábado (17) em Tallinn, após uma reunião dos chefes dos Estados-Maiores dos países da OTAN.
“Discutimos a maior reestruturação da nossa estrutura militar desde 1949 [quando a OTAN foi criada]. O planejamento [do aumento da presença] começou há vários anos e agora estamos pondo esses planos em prática“, disse.
Trata-se da implantação de grupos de combate a nível de brigada nos países que fazem fronteira com a Rússia, que estarão preparados para se tornarem unidades maiores, caso seja necessário.
Desde 24 de fevereiro, a Rússia tem conduzido uma operação militar especial para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo “defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Segundo o líder russo, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia, em resposta ao avanço da OTAN.