O BYD Dolphin Mini de cinco lugares pode não sair do papel. Quando foi lançado no começo deste ano, com apenas quatro assentos com cinto de segurança, havia essa promessa de que uma opção para levar uma pessoa a mais viria logo em seguida.
O objetivo seria atender famílias maiores e motoristas de aplicativos, que precisam de um carro de cinco lugares para trabalhar. Contudo, as boas vendas do Dolphin Mini, que é o elétrico mais vendido do Brasil desde seu primeiro mês cheio nas lojas, fizeram com que a BYD voltasse atrás na ideia.
Autoesporte apurou que vai haver uma espera por uma demanda pelo carro para estudar se ele entra em desenvolvimento ou não. Pois, afinal, o carro nem existe ainda. Na China, o Dolphin Mini é vendido apenas na configuração de quatro lugares, a que foi trazida ao Brasil. O plano inicial era criar uma versão de cinco lugares específica para o Brasil, mas as boas vendas podem mudar o cenário.
Além do Dolphin Mini, outros carros da BYD estão fora dos planos atuais da marca, entre eles o SUV compacto Yuan Up e o SUV médio Seal U, que já foi até flagrado no Brasil, mas que não deve ser importado por ora.
Lançado com a proposta de ser o veículo mais barato da BYD no Brasil (R$ 115.800), o Dolphin Mini é equipado com um motor elétrico dianteiro de 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, aliado ao câmbio automático de uma marcha.
O hatch elétrico carrega um pacote de baterias de 38 kWh, que geram autonomia de 280 km, segundo o Inmetro. Esse conjunto proporciona recarga de 30% a 80% a 40 kW em 30 minutos.
Vendido em versão única de acabamento, o Dolphin Mini oferece um pacote de equipamentos que inclui acesso por chave presencial, partida por botão, faróis de LED com acendimento automático, seis airbags, câmera e sensor de ré, controlador de velocidade, rodas de liga leve de 16 polegadas e quatro modos de condução diferentes.
Quanto às dimensões, trata-se de um hatch compacto com 3,80 metros de comprimento, 1,70 m de largura e 2,50 m de entre-eixos, com porta-malas de 230 litros. Lembrando que são apenas quatro lugares.
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Fonte: direitonews