O diretor técnico da Mercedes, James Allison, tentou amenizar o impacto das recentes saídas de funcionários de sua equipe de Fórmula 1, depois da conformação que o chefe de aerodinâmica também deixou o time alemão.
No início desta semana, a Ferrari anunciou a contratação de Jerome d’Ambrosio, ex-diretor de desenvolvimento de pilotos da Mercedes, e Loic Serra, ex-diretor de performance também da Mercedes, para reforçar sua equipe.
A saída da dupla para trabalhar em Maranello a partir de outubro deste ano, coincide com a decisão de Lewis Hamilton de se transferir para a Ferrari em 2025 e com as dificuldades da Mercedes na pista.
Hoje foi confirmado que Gioacchino Vino, que estava na Mercedes desde 2018, e era o chefe de aerodinâmica do time, se tornou mais um nome importante a deixar seu cargo na equipe.
No entanto, Allison afirmou que essa rotatividade sob o regulamento do teto de gastos, é natural e deve ocorrer em todas as equipes da F1.
“Acho que isso faz parte do fluxo normal de uma equipe de F1”, disse Allison quando questionado sobre as mudanças na organização. “As equipes são grandes hoje em dia, e a cada ano, há saídas e entradas de funcionários. Isso acontece em quase todas as equipes.”
O próprio Allison, que retornou ao cargo atual na temporada passada após a saída de Mike Elliott, negou que haja um problema no ambiente da Mercedes que esteja contribuindo para essas saídas. O engenheiro britânico também concordou com comentários recentes do chefe da Mercedes, Toto Wolff, ao revelar que a equipe também está recebendo reforços de outras equipes da F1.
“Não acho que deva comentar sobre motivação”, acrescentou Allison. “Claramente, uma equipe precisa ter uma massa crítica de pessoas experientes e competentes, e não queremos ver bons profissionais saindo. Mas também estamos contratando pessoas experientes e competentes em um ritmo semelhante. Acho que nosso trabalho é garantir que as pessoas prefiram estar conosco do que em qualquer outro lugar”, encerrou.
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Fonte: f1mania
