O nome não poderia ser mais específico: Histórias – O Show do Século, reúne grandes nomes da música sertaneja em Brasília neste sábado (17/9) na Arena BRB Mané Garrincha. Dentre os nomes confirmados estão as duplas Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno & Marrone, Edson & Hudson, além dos cantores Chrystian e Eduardo Costa.
Além de tocarem sucessos que marcam corações apaixonados até os dias atuais, entre modões e sucessos de trilhas sonoras de novelas, os artistas cantarão algumas de suas melhores histórias no palco do show. Ao Metrópoles, as duplas sertanejas falaram sobre a expectativa para a apresentação e também sobre a carreira.
Bruno e Marrone
Apesar de ter muitos sucessos em décadas passadas, vocês também continuam se atualizando e lançando singles atualmente. Como vocês avaliam esse momento da dupla, com novidades e músicas passadas agradando o público?
Bruno: A pandemia renovou muito nosso público, conseguimos levar entretenimento com as lives no clima dos nossos shows. Gostamos muito dessa característica nossa de atrair públicos diversos, a música atravessa os tempos.
Após um momento difícil de restrições, com a dupla realizando lives para entreter o público e tendo pequenos estresses, voltar para os palcos e reencontrar o público presencialmente traz maior paz e a certeza de que a sintonia musical voltou para o ritmo normal?
Marrone: Opa, agora que estamos a todo vapor nas estradas novamente, reencontrando amigos queridos, temos a certeza de que tudo voltou ao normal! Sentimos muita falta desse calor com o público.
Zezé Di Camargo e Luciano
Vocês construíram uma carreira repleta de sucessos, incluindo músicas de décadas passadas que continuam atuais. Por qual motivo acreditam que as músicas continuam a fazer sucesso mesmo depois de tanto tempo?
Zezé Di Camargo: Porque são músicas que falam de amor, falam de forma direta com conteúdo, com verdade e sentimento. Nunca sai de moda. Como dizia uma turnê em que ficamos um tempo pelo Brasil: somos românticos demais. É isso que nos move.
Qual é a importância de estar envolvido em um festival com tantos nomes relevantes do movimento sertanejo e serem reconhecidos como grandes artistas do segmento?
Luciano: Gratificante, uma benção. Estar há 31 anos sendo sempre lembrado é um presente para nós. Só para citar É o Amor, o começo de tudo, foi regravada por mais de 70 intérpretes (inclusive em espanhol, hebraico e russo) e alcançou a marca de 1 bilhão de execuções.
Chitãozinho e Xororó
Vocês são conhecidos por uma carreira de muito sucesso. No meio sertanejo e até na música brasileira, são várias premiações e muito reconhecimento. Como lidar com a grande expectativa do público para os shows?
Sabemos o quanto o show é um momento importante para o público, planejado e esperado por eles também. Queremos que tenham uma boa experiência, que se divirtam e este momento fique marcado em suas vidas. Para isso, contamos com um time que trabalha muito com a gente para montar um repertório que conta a nossa história, que cria cada detalhe do cenário.
Queria saber também como é a preparação de vocês para os shows. São várias músicas importantes nessa trajetória, como é escolhido o repertório das apresentações?
Neste ano completamos 50 anos de carreira e temos um compromisso muito forte com o nosso trabalho. Cuidamos muito da voz para entregar o melhor para o público, trabalhamos nos detalhes de palco e, claro, do repertório também. Trazemos sempre músicas que marcaram a nossa carreira e que todo mundo canta com a gente, como Fio de Cabelo e, claro, Evidências. Também vamos incluir canções mais recentes como Pássaros. Gostamos dessa mistura!
Edson e Hudson
Vocês estão rodando o país com a nova turnê Iguais, que também traz muito da relação de vocês, para além da música. Qual o significado desse show para vocês?
Hudson: Iguais é a melhor tour das nossas vidas. Inclusive dissemos isso na estreia. É um show muito planejado, sonhado, desejado… um novo repertório, cenário, entrega, emoção. O nome vem de encontro ao nosso entendimento sobre o público, porque sem ele, nada seríamos. Iguais também reflete o carinho e gratidão com a nossa banda e toda equipe, além da nossa parceria, minha com o Edson, inabalável. Então no final é isso: todos somos Iguais pois temos papeis diferentes, porém, fundamentais, para o que espetáculo aconteça.
É diferente se apresentar um festival com vários outros artistas renomados? É melhor? Como é a interação entre os artistas nos bastidores de shows assim? Existe alguma história envolvendo outras duplas como Zezé Di Camargo e Luciano, Bruno & Marrone e Chitãozinho e Xororó?
Edson: É diferente, uma emoção maravilhosa! Dividir o palco com tantos amigos que amamos é sempre uma honra! Chitãozinho e Xororó e Zezé Di Camargo e Luciano são pessoas que temos a mais profunda admiração, carinho e respeito. Poxa, o que falar de Bruno e Marrone? Eduardo Costa? Que time! Espetaculares!
Histórias – O Show do Século
Neste sábado (17/09), no Arena BRB Mané Garrincha. Abertura dos portões: 17h. Ingressos a partir de R$ 80. À venda no site www.pixelticket.com.br
