Cocares,
bolsas de palha, adornos e acessórios indígenas são algumas das
peças que o rondonopolitano já pode encontrar às sextas-feiras na
Feira da Vila Aurora. É que, na última semana, foi inaugurada no
local uma barraca onde serão comercializados produtos confeccionados
pelos Bororo da região de Rondonópolis.
Estruturado
pela Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária (Semap), o
projeto é um ideal concebido há algum tempo e que, agora, se
concretiza, conforme compartilha o gestor da Pasta, Ramon Borges
Figueira: “Desde que eu assumi a Secretaria, os povos indígenas
são uma das minhas prioridades. Então, somamos a sugestão do
servidor Humberto de Campos a esse meu anseio e ao desejo do
prefeito José Carlos do Pátio, que alimentava o sonho de ter um
lugar para expor os artigos trabalhados pelos índios, e, a partir
daí, procurei a Associação dos Feirantes de Rondonópolis para,
juntos, viabilizarmos o espaço para comercialização do artesanato
feito por essa população”.
Inédita,
segundo o secretário, a iniciativa visa fortalecer e divulgar a arte
e a cultura dos povos originários. “Essa é a primeira vez que se
abre um ambiente para expor a mercadoria indígena, podendo ser
considerado um marco da nossa Gestão. Os valores das vendas são
inteiramente das índias que expõem na barraca. Mas, o principal,
não é só a fonte de renda para os indígenas, e, sim, a divulgação
e preservação da sua cultura”, comenta o titular da Agricultura.
Ramon
frisa que o foco do projeto é a inclusão do artesanato indígena no
comércio da feira, fomentando a produção dessa comunidade e,
aproveitando, especialmente, a proximidade da
aldeia dela com o centro urbano. “O objetivo é manter a
tradição cultural dos Boe Bororo, tornando conhecida sua arte e
contribuindo para o fortalecimento da identidade indígena e das suas
tradições como um reconhecimento desses povos na história e na
cultura de Rondonópolis”, salienta o responsável pela Semap.
A
Barraca do Artesanato Indígena fica na entrada da Feira da Vila
Aurora, no portão da lateral do estacionamento.
Fonte: mt.gov.br