Consumidores brasileiros podem enfrentar aumento nas tarifas de energia devido a pressões orçamentárias


De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em entrevista ao g1 e à TV Globo, há restrições orçamentárias que dificultam a cobertura dos subsídios de energia, os quais têm um impacto significativo nas contas de luz dos consumidores. Os subsídios de energia fazem parte dos componentes das contas de energia elétrica e contribuem para os aumentos tarifários.

Ceron explicou que o orçamento federal já está sob pressão devido a diversas demandas existentes e, portanto, não há espaço para acomodar novas despesas relevantes. Ele mencionou que a inclusão dos subsídios na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cujo custo para 2024 está estimado em R$ 37 bilhões, sendo a maior parte suportada pelos consumidores nas contas de luz, é vista como uma possível solução para conter os aumentos nas tarifas de energia.

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também propôs transferir essas despesas para o Orçamento, retirando o gasto do limite estabelecido pelo arcabouço fiscal. No entanto, Ceron ressaltou que a alocação fora do teto de gastos implicaria em impactos no déficit primário, exigindo mais emissões de títulos públicos e potencialmente aumentando a inflação.

A discussão sobre as tarifas de energia ganhou destaque recentemente, com o governo buscando medidas para reduzir os custos no curto prazo. No entanto, algumas propostas podem aumentar os custos para os consumidores a longo prazo. Três fatores principais têm pressionado os aumentos nas tarifas: o crescimento dos subsídios pagos pelos consumidores, o custo da contratação de energia e os investimentos em transmissão.

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Os encargos nas tarifas de energia em 2024 representam uma parcela significativa do custo total da conta de luz do brasileiro. Estes encargos financiam políticas públicas do setor e incentivam usinas de energia renovável. Além disso, os custos associados à contratação de energia e aos investimentos em transmissão também influenciam os custos para os consumidores, sendo que os últimos são especialmente impactados pelos investimentos necessários devido à expansão das energias eólica e solar.

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Fonte: gazetabrasil

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