“O governo federal continua a financiar o complexo militar-industrial, e esse é um modelo de negócios que exige que o Congresso continue votando por dinheiro para financiar guerras estrangeiras. Esse é um modelo de negócios que o povo americano não apoia. Eles não apoiam um modelo de negócios baseado em sangue, assassinato e guerra em países estrangeiros, enquanto esse mesmo governo não faz nada para proteger nossa fronteira. O povo americano tem mais de US$ 34 trilhões (R$ 176,9 bilhões) em dívida e a dívida está aumentando mais de US$ 40 bilhões (R$ 208 bilhões) todas as noites enquanto dormimos. No entanto, nada é feito para proteger nossa fronteira ou reduzir nossa dívida”, afirmou.
Financiamento vai prolongar crise ucraniana
“Eles não têm meios para empreender uma contraofensiva, e dados os volumes de artilharia que queimam, mesmo o que os EUA estão propondo provavelmente não duraria mais de seis meses, no melhor dos casos. E ainda é incerto o que a Europa vai fornecer. Então acho que a Ucrânia basicamente já era. É só uma questão de tempo para que os russos limpem o território. E vai levar um tempo para essa realidade cair para [o presidente Vladimir] Zelensky, que deveria começar a considerar sair de lá rápido porque eu acho que o país não vai durar muito tempo politicamente”, disse Maloof sobre a proposta de assistência militar.
Mais armas não vão salvar Zelensky
“Eles têm seus próprios problemas agora como resultado desta crise, e tentam se recuperar economicamente e politicamente e recuperar a qualidade de vida que tinham antes. Mas, agora, a Europa está em recessão. Eles cortaram suas fontes de energia. E vai levar muito tempo e muito capital para recuperar parte disso. O que tinham antes duvido que possam replicar num curto prazo. A Europa tem seus problemas e os EUA têm seus problemas, e estamos tentando ressuscitar um cachorro morto”, enfatizou Maloof, referindo-se ao regime de Zelensky.
Vitória para o unipartidarismo
“Quanto ao aspecto de priorização, não é realmente uma questão de sugerir que um é mais importante do que o outro. Em vez disso, é provavelmente mais uma questão do que pode ser feito. Nessa linha, dada a posição do governo Biden e o controle dos democratas no Senado, não parece haver muito que os republicanos na Câmara possam fazer. Às vezes, eles podem fazer votações mesmo quando sabem que algo será rejeitado no Senado, mas mesmo isso pode ser difícil com uma maioria tão pequena”, explicou o acadêmico.
Fonte: sputniknewsbrasil