A média mensal de renda da população economicamente ativa no Brasil alcançou R$ 2.846 em 2023, marcando o maior valor desde 2014, quando atingiu R$ 2.850. Os dados são da Pnad Contínua: Rendimento de todas as fontes de 2023, divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (19).
O estudo do IBGE considera a população com 14 anos ou mais que estava empregada na semana de referência, englobando rendimentos de todas as fontes, como salários, aposentadorias, pensões e benefícios sociais.
Esse valor representa um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior. Comparado a 2019, pré-pandemia de Covid-19, o crescimento foi de 0,4%.
No total, 140 milhões de brasileiros possuem algum tipo de renda, o que equivale a 64,9% da população.
“Observamos um aumento no percentual da população com alguma fonte de renda em todas as grandes regiões, com destaque para a região Sul, que alcançou a melhor estimativa de todos os anos da série (68,8%), enquanto as regiões Norte e Nordeste registraram os menores percentuais (57,8%)”, destacou Gustavo Fontes, analista do IBGE.
O levantamento do IBGE revelou disparidades nos rendimentos por região. O Centro-Oeste teve o maior valor, seguido pelo Sudeste e Sul, enquanto Norte e Nordeste apresentaram os menores valores.
Aqui estão os números:
- Centro-Oeste: R$ 3.355
- Sudeste: R$ 3.308
- Sul: R$ 3.149
- Norte: R$ 2.255
- Nordeste: R$ 1.885
De 2022 para 2023, todos os estados registraram aumento nos rendimentos, com a maior elevação ocorrendo no Norte (9,9%) e a menor na Sul (5,2%).
Em comparação a 2019, apenas Norte (12,8%) e Centro-Oeste (6,7%) tiveram crescimento nos rendimentos.
Segundo o IBGE, o DF lidera em rendimento real per capita (R$ 4.966), seguido por São Paulo e Rio de Janeiro, com R$ 3.520 e R$ 3.510, respectivamente. Por outro lado, o Maranhão apresenta o menor rendimento médio, com R$ 1.730.
Fonte: gazetabrasil