‘Puro bom senso’: na ONU, Brasil apela para que Palestina se torne membro pleno da organização


Durante a fala, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, solicitou que a Palestina se tornasse membro permanente da organização.
Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky durante discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos. Suíça, 16 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024

“Devemos discutir os meios para que a Palestina possa aderir ao bloco […]. Chegou a hora de a comunidade internacional finalmente dar as boas-vindas à Palestina como o novo membro das Nações Unidas“, disse Vieira.

Sobre a hostilidade em Gaza, o chanceler brasileiro afirmou que “já passou da hora de a comunidade internacional” agir para “parar com o sofrimento” dos palestinos. E que as novas gerações cobram que uma das principais promessas da ONU seja cumprida, a de poupar vidas de inocentes atingidos pela guerra.
Segundo o ministro, a tão esperada “solução de dois Estados requer que esses dois Estados sejam plenamente reconhecidos. É puro bom senso”.
Tropas do 5º Batalhão do 7º Regimento de Defesa Aérea dos EUA são vistas em um campo de teste em Sochaczew, Polônia, 21 de março de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 18.04.2024

“Até porque o quadro atual, com um Estado apenas, e como potência ocupante, claramente não levou à implementação da rota para a paz traçada em Oslo”, arrematou o chanceler brasileiro.

Na adesão apoiada por Brasil, China, Rússia e países árabes, diplomatas tentam garantir o reconhecimento internacional do Estado palestino.
A Palestina atualmente tem status de observadora permanente na ONU. As autoridades palestinas já tentaram fazer do território país-membro permanente em 2011, mas decidiram posteriormente permanecer como observadora permanente por um tempo. Em abril, Ramallah enviou uma carta ao Conselho de Segurança solicitando que retomasse a análise de seu pedido de adesão à ONU como membro permanente.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Também estamos nas redes sociais X (Twitter) e TikTok.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores CNBB divulga carta para cristãos sobre eleições de 2024; Leia!
Próxima Verstappen elogia Alonso, mas não garante sua própria longevidade na F1