Durante a fala, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, solicitou que a Palestina se tornasse membro permanente da organização.
“Devemos discutir os meios para que a Palestina possa aderir ao bloco […]. Chegou a hora de a comunidade internacional finalmente dar as boas-vindas à Palestina como o novo membro das Nações Unidas“, disse Vieira.
Sobre a hostilidade em Gaza, o chanceler brasileiro afirmou que “já passou da hora de a comunidade internacional” agir para “parar com o sofrimento” dos palestinos. E que as novas gerações cobram que uma das principais promessas da ONU seja cumprida, a de poupar vidas de inocentes atingidos pela guerra.
Segundo o ministro, a tão esperada “solução de dois Estados requer que esses dois Estados sejam plenamente reconhecidos. É puro bom senso”.
“Até porque o quadro atual, com um Estado apenas, e como potência ocupante, claramente não levou à implementação da rota para a paz traçada em Oslo”, arrematou o chanceler brasileiro.
Na adesão apoiada por Brasil, China, Rússia e países árabes, diplomatas tentam garantir o reconhecimento internacional do Estado palestino.
A Palestina atualmente tem status de observadora permanente na ONU. As autoridades palestinas já tentaram fazer do território país-membro permanente em 2011, mas decidiram posteriormente permanecer como observadora permanente por um tempo. Em abril, Ramallah enviou uma carta ao Conselho de Segurança solicitando que retomasse a análise de seu pedido de adesão à ONU como membro permanente.
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Fonte: sputniknewsbrasil