Boeing 737 perde tampa do motor minutos após decolagem nos EUA


Um avião Boeing 737 da empresa americana Southwest Airlines
perdeu a tampa de um de seus motores, que se soltou e bateu na asa durante a
decolagem, evento que será investigado pela Administração Federal de Aviação
dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) e que aumenta a lista de
incidentes no segundo maior fabricante de aeronaves do mundo.

O incidente ocorreu às 8h15 (hora local) de domingo (7),
quando o avião, modelo 737-800, precisou retornar ao Aeroporto Internacional de
Denver, 25 minutos após a decolagem.

A bordo da aeronave, com destino a Houston, estavam 135
passageiros e seis tripulantes, que não ficaram feridos.

“Pedimos desculpas pelo transtorno e atraso, mas damos a
nossa maior prioridade à máxima segurança para nossos clientes e funcionários.
Nossas equipes de manutenção estão inspecionando a aeronave”, disse ontem a
companhia aérea em um comunicado.

Os passageiros foram transferidos para outro avião, que
chegou quatro horas depois.

O incidente aumenta a lista de problemas da Boeing, a
segunda maior fabricante mundial de aviões comerciais.

No início de janeiro de 2024, um painel que cobria o espaço
para uma porta de emergência em um Boeing 737 Max-9 da Alaska Airlines se
soltou logo após a decolagem do avião.

O incidente, que não causou feridos, gerou uma série de
novas investigações sobre as operações da Boeing.

A FAA descobriu dezenas de problemas de controle de
qualidade tanto na Boeing quanto em seu fornecedor Spirit AeroSystems, enquanto
outro relatório do Conselho Nacional de Segurança e Transporte (NTSA, na sigla
em inglês) revelou que o painel que caiu do avião da Alaska Airlines não estava
instalado corretamente e não tinha quatro parafusos de fixação.

A crise que a Boeing está enfrentando começou em 29 de
outubro de 2018, quando o voo 610 da Lion Air, da Indonésia, caiu no Mar de
Java logo após a decolagem, matando todos os 189 ocupantes.

Em 10 de março de 2019, o voo 302 da Ethiopian Airlines
sofreu um acidente em circunstâncias semelhantes, no qual todas as 157 pessoas
que viajavam no avião morreram.

Esses dois acidentes fizeram com que dezenas de países ao redor do mundo proibissem voos da linha MAX de aeronaves 737 à época.

Fonte: gazetadopovo

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