No ano, o índice de preços ao consumidor (IPC) norte-americano chegou a uma alta de 3,5%, com um crescimento de 0,3 ponto percentual só em março na comparação com fevereiro. O número é superior às expectativas de economistas em uma pesquisa realizada pelo The Wall Street Journal (WSJ), que previam 3,4%.
O panorama econômico nos EUA aumenta a probabilidade de o primeiro corte na taxa de juros não ocorrer antes de novembro, o que pode gerar atritos entre o Fed e o presidente Joe Biden. Isso por conta da disputa acirrada com o republicano Donald Trump para comandar a Casa Branca.
Apesar do crescimento da inflação, Biden minimizou a situação. “Reduzimos drasticamente a taxa de 9% para perto de 3%. Estamos em uma situação em que estamos melhor situados do que estávamos quando assumimos o cargo, quando a inflação estava disparando, e temos um plano para lidar com isso“, declarou a repórteres.
As taxas de juros no país são as maiores dos últimos 23 anos, em uma tentativa do Fed para levar a inflação à meta de 2% no longo prazo. O pico da taxa ocorreu em 2022 e a retomada da alta deixa em dúvida o mercado financeiro sobre quando os juros voltarão a cair.
Habitação e gasolina puxaram a taxa
Os dados divulgados pelo governo mostraram que a alta na inflação foi puxada pela habitação e pela gasolina, cujo índice registrou um crescimento de 3,8%. No início do mês, o presidente do Fed, Jerome Powell, declarou em uma conferência que cortar os juros antes do momento propício pressionaria ainda mais o crescimento da inflação.
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Fonte: sputniknewsbrasil