Com alguns ajustes nos regulamentos da F1 programados para 2023, e menos tempo no túnel de vento para a Red Bull, a equipe não tem certeza de que vai conseguir manter o domínio atual na categoria na próxima temporada.
Uma revisão nos regulamentos da F1 para 2022, já alterou a hierarquia com a Red Bull e a Ferrari se estabelecendo como líderes, enquanto a Mercedes ficou para trás no início da atual temporada.
No momento a Red Bull domina amplamente a F1, praticamente já tendo garantido o título no campeonato de construtores, e Max Verstappen muito próximo do bicampeonato. Obviamente isso também se deve em grande parte, à incapacidade da Ferrari de corrigir seus próprios erros e aproveitar ao máximo seu F1-75.
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Verstappen pode garantir o título desse ano, já na próxima etapa em Singapura, tornando-se bicampeão na Fórmula 1.
Porém, a equipe não tem tanta certeza se vai conseguir manter esse domínio nos próximos anos, nem mesmo em 2023.
Em uma tentativa de controlar ainda mais o ‘porpoising’, que se mostrou particularmente problemático nas primeiras etapas da temporada, mudanças no regulamento estão chegando para 2023, que terão como alvo os assoalhos dos carros, que serão alterados.
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Além disso, devido à escala móvel no tempo de P&D, isso significa que a Red Bull, como campeã dos construtores, receberia a menor quantidade de tempo no túnel de vento para desenvolver seu próximo carro.
Conforme citado pelo Motorsport.com, o engenheiro-chefe da Red Bull, Paul Monaghan, disse: “No próximo ano, teremos algumas mudanças de regras e teremos menos recursos do que nossos rivais em termos de aerodinâmica, ou horas no túnel de vento e uso de CFD, por causa do nosso resultado no campeonato de construtores.”
“Eu poderia contra-argumentar que temos as melhores pessoas em nossa fábrica, mas talvez seja uma visão um pouco egocêntrica. Então, não tenho certeza de que o desempenho deste ano, possa ser transferido para 2023, não posso dizer que a reta final desta temporada será benéfica para nós no próximo ano”, disse ele.
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“Temos que nos mover pelo menos no ritmo de nossos rivais. Temos que gerenciar bem as mudanças de regras para a altura da borda do assoalho, assim como a mudança na rigidez, tentando perder menos que nossos rivais ou pelo menos a mesma quantidade.”
“Obviamente, acho que ainda seremos competitivos no próximo ano. Mas se a questão é se podemos repetir o que estamos fazendo agora, não tenho certeza. Faremos o melhor trabalho que pudermos com algumas das melhores pessoas no pit lane, e depois julgaremos o que conseguimos fazer após uma, duas ou três corridas”, acrescentou.
A história da Fórmula 1 mostra uma tendência de certas equipes dominarem ao longo de várias temporadas, assim como foi com Michael Schumacher e a Ferrari, Sebastian Vettel e a Red Bull e, mais recentemente, a Mercedes com Lewis Hamilton.
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O fato na Fórmula 1 agora, é que suas regras foram projetadas para reduzir significativamente as chances de uma determinada equipe se tornar a força dominante por muito tempo.
Há um limite de orçamento, essa escala de P&D, e as mudanças em massa nos regulamentos de 2022, todos projetados para aproximar o grid e permitir que os carros sigam mais de perto uns aos outros, criando um número maior de oportunidades de ultrapassagens.
Se os objetivos da F1 em tentar diminuir longos períodos de domínio de uma determinada equipe derem certo a partir dessa temporada, a Red Bull realmente poderia se preocupar, porém pelo menos por enquanto, não parece que a Red Bull ficará em desvantagem em relação à concorrência.
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