Operação da PF apreende 34 armas, incluindo submetralhadoras usadas no assassinato de Marielle Franco


A Polícia Federal (PF) deflagrou na quinta-feira (4) a Operação Ficção ou Realidade, que resultou na prisão de um homem em Curitiba e na apreensão de 34 armas no Rio de Janeiro, incluindo 11 submetralhadoras MP5, o mesmo modelo utilizado no assassinato da vereadora Marielle Franco.

A investigação revelou que a quadrilha importava ilegalmente armas e acessórios dos Estados Unidos e os vendia para facções de traficantes e milícias cariocas. Para despistar as autoridades, os criminosos usavam uma empresa de efeitos cinematográficos para armazenar os armamentos, alegando que se tratavam de “materiais de efeito não lesivo destinados ao serviço de show pirotécnico”.

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A operação contou com o apoio da Homeland Security Investigations (HSI), principal braço investigativo do Department of Homeland Security (DHS) dos Estados Unidos. Em janeiro deste ano, as autoridades americanas apreenderam em Miami um grande carregamento de armas que estava prestes a ser enviado clandestinamente ao Brasil.

Entre as armas apreendidas na operação estão:

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  • 261 carregadores de alta capacidade, geralmente utilizados por milicianos e traficantes para exercer domínio territorial;
  • 88 kits Roni, que convertem armas semiautomáticas em armas automáticas ou que disparam rajadas de tiros.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional e comércio clandestino de armas de fogo e acessórios, além de associação criminosa. Caso sejam condenados, podem pegar até 31 anos de reclusão.

Segundo a TV Globo, o principal alvo da operação é um advogado, condenado em 2015 por calúnia e investigado por desvio de armas do Exército em 2020. Ele também depôs como testemunha de defesa de Ronnie Lessa, réu confesso da morte de Marielle e Anderson.

A PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão em endereços residenciais no Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Em nota, o advogado negou as acusações e disse que não reside no Brasil há anos.

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Fonte: gazetabrasil

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