Após rejeição, senadores dos EUA insistem em incluir Rússia como ‘patrocinadora do terrorismo’


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As informações foram divulgadas pelo site Politico nesta quarta-feira (14).
A inclusão da Rússia na lista tem como motivo a operação militar especial desencadeada por Moscou na Ucrânia, cujo objetivo é desmilitarizar e desnazificar o país vizinho.
Os dois senadores introduziram uma nova legislação que contornaria o Departamento de Estado e faria um anúncio de inclusão da Rússia na lista de “Estados patrocinadores do terrorismo”, unilateralmente.
Segundo a publicação, os autores do projeto ainda não têm amplo apoio para sua iniciativa no Congresso.
O próprio Blumenthal disse não concordar com a posição da Casa Branca, que é contra o reconhecimento da Rússia como “patrocinadora do terrorismo”.

“Estamos cientes de que o governo [do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden] tem uma posição diferente sobre esse assunto. Com relação a isso, sou contra”, disse ele a repórteres.

Mulheres passeiam perto do Kremlin em Moscou, Rússia, foto publicada em 2 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 31.07.2022

Os poderes para nomear os países como “patrocinadores do terrorismo” pertencem ao Departamento de Estado, mas o Senado já havia aprovado uma resolução pedindo tal decisão, e um projeto de lei correspondente foi submetido à Câmara dos Deputados.
Enquanto isso, o Departamento de Estado dos EUA alertou os congressistas sobre os problemas que poderiam resultar na concessão de tal pecha à Rússia.
No início de setembro, o presidente dos EUA, Joe Biden, respondeu negativamente à pergunta de que se ele considera necessário incluir a Rússia na lista de países que “patrocinam o terrorismo”.
A Casa Branca disse então que o governo tomou a decisão final de não dar à Rússia o referido status.
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, alertou anteriormente que, se Washington tomar tal medida, as relações entre os dois países podem ser esquecidas.
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 7 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2022

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