Em conversa com a Sputnik, Kobyakov afirmou que para Burkina Faso, a cifra foi de 9%, e Mali, de 6%.
Bolsa de grãos do BRICS: benefícios possíveis
A criação de uma bolsa de grãos do grupo BRICS trará benefícios potenciais, acrescentou Kobyakov, ao destacar que a bolsa “reuniria os maiores compradores e exportadores de grãos do mundo”.
Ele observou que hoje “apenas a Bolsa de Chicago realmente dita os preços do trigo para o mundo todo” e que uma bolsa do BRICS garantiria “melhor previsibilidade do mercado para a próxima temporada” e “reduzirá os preços no longo prazo”.
Em 2023, os países-membros do bloco (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representavam cerca de 42% da produção mundial e 40% do consumo de cereais, segundo o Ministério da Agricultura russo.
Em 2024, depois de incluir a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Etiópia e o Irã, a associação aumentaria a produção de cereais para 1,24 bilhão de toneladas e o consumo para 1,23 bilhão.
O presidente russo, Vladimir Putin, apoia a iniciativa para competir com o sistema de preços dos cereais dominado pelo Ocidente e desafiar o dólar americano como principal moeda global.
Apesar das restrições ocidentais ao setor agrícola russo, a Rússia continua a ser um importante ator na agricultura, com quase um quarto do mercado mundial de cereais. Em 2023, o país exportou produtos agrícolas no valor de pelo menos US$ 43,5 bilhões (R$ 218 bilhões) e, em 2024, planeja vender até 65 milhões de toneladas de cereais.
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Fonte: sputniknewsbrasil