As quatro pessoas acusadas pelo atentado da sexta-feira da semana passada (22), em Moscou, na Rússia, contra a casa de espetáculos Crocus City Hall, fugiram do local depois que as armas pararam de funcionar de forma repentina, afirmou nesta sexta-feira (29) o grupo terrorista Estado Islâmico. O grupo, aliás, assumiu publicamente a autoria do massacre que ocorreu na capital.
O editorial da revista semanal “Al Naba”, divulgada pelos canais da organização terrorista, traz a confirmação de que o mau funcionamento das armas obrigou os acusados de sair rapidamente do local. “Iniciando uma exaustiva operação de busca na qual participaram forças terrestres e aéreas”, completa a publicação.
A revista detalha, ainda, que três dos acusados foram instruídos a atirar diretamente contra os presentes na casa de espetáculos com suas metralhadoras, enquanto o quarto foi designado para atear fogo nas instalações com bombas e materiais incendiários com o objetivo de dificultar qualquer operação de resgate.
A revista destaca, também, que as autoridades russas não reconhecem o Estado Islâmico como autores do atentado e acusam a Ucrânia, para “não reconhecerem seu grande fracasso contra os combatentes” da organização terrorista.
Até agora, de acordo com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, ex-KGB), foram 11 pessoas presas em conexão com o atentado, quatro das quais participaram do ataque e ofereceram resistência durante a prisão em uma rodovia na região de Bryansk, na fronteira com a Ucrânia.
Fonte: gazetadopovo