O Ministério da Defesa da Polônia disse que a investigação visava analisar “a autorização de segurança pessoal” do tenente-general Jaroslaw Gromadzinski, ao mesmo tempo que pretendia recolher novas informações sobre ele, segundo o Financial Times.
O ministro da Defesa do país, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, descreveu a demissão como um “assunto sério”, mas insistiu que a investigação foi apenas “um processo de esclarecimento”, sem detalhar o que a motivou: “Não há preocupação entre nós e os aliados”, afirmou.
No entanto, uma pessoa com conhecimento da decisão disse que foi “uma grande surpresa” para altos funcionários do Eurocorps. Varsóvia não forneceu mais informações sobre a “questão delicada” que a investigação da contrainteligência estava apurando, acrescentou a fonte.
O estranhamento também acontece pela carreira de Gromadzinski, visto que o militar já teve altos cargos de destaque além do próprio Eurocorps.
Ele foi comandante das tropas polonesas no Iraque e na Síria, serviu no Estado-Maior das Forças Armadas do país e mais recentemente esteve envolvido na supervisão do treino de soldados ucranianos na Alemanha.
“É uma decisão interna da Polônia como nação-quadro do Eurocorps. O Eurocorps está estável e continuará a cumprir as suas missões perante a OTAN e a União Europeia”, disse o grupo de batalha.
A demissão ocorre em um contexto de crescentes preocupações de segurança em Varsóvia, ligadas ao conflito na Ucrânia.
O presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, indagou nesta semana a Polônia e outros países da Aliança Atlântica que fazem fronteira com seu país e com a Rússia, sobre como seus comandantes militares estavam se preparavam para um potencial conflito na região.
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Fonte: sputniknewsbrasil