BYD vai expandir produção de baterias para veículos elétricos no Brasil


Após quase dobrar os valores bilionários investidos no Brasil para a fabricação de automóveis, a marca chinesa BYD fechou um acordo com o governo federal para aumentar a produção de baterias para ônibus elétricos na Zona Franca de Manaus, no Amazonas.

A fabricante e o governo assinaram um termo que determina o Processo Produtivo Básico (PPB) em Manaus, estabelecendo as etapas fabris mínimas para a produção das baterias com benefícios fiscais.

Os módulos de baterias produzidos em Manaus são enviados a Campinas (SP), onde a fabricante chinesa faz a montagem dos chassis dos ônibus elétricos. A marca diz que uma frota de ônibus eletrificada pode reduzir em até 70% os gastos operacionais.

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O acordo foi assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Desenvolvimento (Mdic), e por Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia (MCTI). Além da BYD, a parceria com o governo federal também envolve a WEG, grande fabricante brasileira de motores elétricos, e a Moura, marca de baterias para automóveis.

A BYD anunciou que o acordo irá gerar novos empregos na região, mas não divulgou quantos funcionários serão contratados. O complexo de Manaus foi inaugurado em 2020, após um investimento de R$ 15 milhões, para a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4).

Na última semana, a BYD anunciou um complemento aos investimentos de Camaçari (BA), onde serão produzidos automóveis a partir deste ano. O montante inicial de R$ 3 bilhões subiu para R$ 5,5 bilhões, correspondendo a um acréscimo de 83%. A marca não divulgou como o valor adicional será utilizado.

Inicialmente, quatro modelos sairão das linhas de montagem: os elétricos Dolphin Mini, Dolphin e Yuan Plus e o SUV híbrido Song Plus — este último já com motorização flex.

Em um primeiro momento, os carros serão apenas montados no Brasil com peças oriundas da China. A partir de 2025, a BYD começa a efetivamente fabricar os automóveis por aqui e iniciar o plano de nacionalização. A capacidade de produção será de 150 mil veículos por ano na primeira fase de implantação, podendo chegar a 300 mil veículos em uma segunda etapa.

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Fonte: direitonews

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