Fiat Titano tem irmã elétrica com visual ousado e 1.000 km de autonomia


A Changan Hunter é a caminhonete média que representa uma forte atualização da picape Kaicene F70, da qual se deriva a Peugeot Landtrek e, consequentemente, a Fiat Titano lançada esta semana no Brasil. Lançada recentemente na China, é uma picape elétrica de autonomia estendida (EREV), capaz de rodar mais de 1.000 km sem precisar abastecer ou carregar as baterias.

Vale observar que, apesar de ter um motor a gasolina, a Changan Hunter não é híbrida. Afinal, sua propulsão é feita apenas pelos dois motores elétricos de tração, um dianteiro e um traseiro, respectivamente com 94 cv e 176 cv. O conjunto faz com que o utilitário tenha tração nas quatro rodas. Já o 2.0 turbo a gasolina de 190 cv serve somente como um gerador de energia ou extensor de autonomia. Daí o nome EREV.

Com esse conjunto, segundo a Changan, a Hunter (que nada tem a ver com a JAC Hunter, a ser lançada no Brasil este ano) pode rodar até 1.031 km sem precisar abastecer ou ter as baterias recarregadas. As baterias são de LFP (fosfato de ferro e lítio), com 31,18 kWh, e garantem uma autonomia de 180 km sem uso do extensor de autonomia a combustão, pelo ciclo chinês CLTC.

+ Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte.

A picape elétrica, no entanto, perde em capacidade de carga. Leva somente 495 kg, enquanto a Titano lançada no Brasil consegue carregar 1.020 kg – aliás, um requisito básico para qualquer picape ter motor diesel no mercado brasileiro é conseguir levar pelo menos 1 tonelada de carga.

Falando na Fiat Titano, ela utiliza um motor 2.2 turbodiesel BlueHDi de 180 cv de potência e 40,8 kgfm de torque com câmbio automático, sendo 37,7 kgfm de torque quando a caixa é manual, ambas de seis marchas. Todas as versões contam com tração 4×4. Clique aqui para conferir toda a ficha de versões e preços do modelo, e aqui para ver a avaliação completa.

Além da motorização elétrica, a Changan Hunter foi reestilizada no final do ano passado. A picape teve a sua frente trocada por outra mais moderna, com uma enorme grade que ocupa quase toda a dianteira e faróis bem afilados de LED. Atrás, a tampa da caçamba passou a contar com um pequeno aerofólio no alto, que emoldura a maçaneta.

O interior também ficou mais moderno, com telas formando o quadro de instrumento e a central multimídia. O console central, mais minimalista, fica só com um suporte de celular, carregador por indução e um porta-copos.

Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital.

Fonte: direitonews

Anteriores Comparativo: BYD Dolphin Mini consegue superar o Hyundai HB20?
Próxima A raríssima edição zero de Autoesporte e por que ela nunca foi às bancas