EUA visam principal fábrica de chips da China após novo lançamento da Huawei furar bloqueios


O governo Biden está aumentando a pressão sobre a principal fabricante de chips sancionada da China, a Semiconductor Manufacturing International Corp (SMIC), ao cortar sua fábrica de mais importações norte-americanas após a produção de um chip sofisticado para o telefone Mate 60 Pro da Huawei, disseram três pessoas familiarizadas com o assunto à Reuters.
No final do ano passado, o Departamento de Comércio enviou dezenas de cartas a fornecedores norte-americanos da SMIC suspendendo a permissão de venda para a empresa, relata a mídia.
As suspensões de licenças mostram que a administração Biden tomou medidas contra a SMIC em meio à crescente pressão dos falcões republicanos da China para conter o fluxo de tecnologia dos EUA para a empresa e degradar sua capacidade de fabricar chips sofisticados.
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Essa pressão aumentou desde agosto quando a gigante chinesa de telecomunicações Huawei, que foi sancionada, chocou o mundo com um novo telefone equipado com um chip sofisticado.
“É uma intimidação econômica total e o tiro vai inevitavelmente sair pela culatra. Pedimos ao lado dos EUA que pare de exagerar no conceito de segurança nacional e de abusar do poder do Estado para suprimir as empresas chinesas”, disse um porta-voz da embaixada chinesa em Washington citado pela mídia após o anúncio dos recentes novos cortes.
Segundo a Reuters, o Huawei Mate 60 Pro foi visto como um símbolo do ressurgimento tecnológico da China, apesar dos esforços contínuos de norte-americanos para prejudicar a sua capacidade de produzir semicondutores avançados.
O telefone também motivou uma revisão por parte do governo Biden para conhecer os detalhes por trás do chip que o alimenta, o semicondutor mais avançado que a China já produziu.
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Especialistas afirmam que a SMIC South é a única fábrica da SMIC com capacidade de fabricar o chip de 7 nanômetros do Mate 60. A empresa de análise Techsights também disse em setembro que uma desmontagem do telefone revelou que a SMIC construiu o processador avançado para alimentá-lo.
“Não creio que haja qualquer dúvida de que é aquela [fábrica]”, disse Doug Fuller, especialista na indústria de chips da Copenhagen Business School.
Em dezembro, foi relatado pela mídia como um designer de chips de propriedade parcial da SMIC ainda tem acesso ao software de design de chips de última geração dos Estados Unidos mesmo com todos os bloqueios e sanções aplicados pela administração Biden.

Fonte: sputniknewsbrasil

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