Bélgica vai alocar € 611 mi para Kiev com lucros obtidos de ativos congelados da Rússia, diz mídia


O financiamento vai ser fornecido a partir dos juros das contas dos ativos congelados da Rússia no país, informou o jornal.
No ano passado, os EUA propuseram que grupos de trabalho do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) analisassem possíveis formas de confiscar US$ 300 bilhões (cerca de R$ 1,5 trilhão) em ativos russos congelados. A União Europeia (UE) e o Reino Unido sublinharam que o dinheiro recebido através do confisco não seria facilmente acessível e seria também insuficiente para cobrir as necessidades de reconstrução da Ucrânia. Além disso, os países observaram que o confisco de ativos russos não deverá ocorrer em detrimento da prestação de apoio financeiro a Kiev em 2024.
Moscou afirmou que qualquer tentativa de confiscar os seus bens congelados violaria o direito internacional. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia considerou o congelamento de bens russos um roubo.

“Aqueles que estão tentando iniciar isto e aqueles que vão implementá-lo devem compreender que a Rússia nunca deixará aqueles que fizeram isso em paz. E exercerá constantemente o seu direito a uma batalha legal, internacional, nacional ou de outra forma. E isso, claro — tanto os europeus como os norte-americanos compreendem isto muito bem —, terá consequências jurídicas para aqueles que a iniciaram e implementaram”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando a questão.

No ano passado, o presidente russo, Vladimir Putin, apelidou a apreensão de bens do Ocidente como um “negócio impróprio” e sublinhou que “roubar os bens de outras pessoas nunca trouxe nada de bom a ninguém“.
Bandeira da União Europeia (à esquerda) hasteada no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, em 18 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 23.01.2024

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Advogado é condenado a quase três anos por crimes de homofobia e racismo
Próxima Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC