A chegada de Fernando Alonso à Aston Martin no ano passado, levantou expectativas e dúvidas. De um lado, havia o talento, a experiência e as controvérsias do bicampeão de Fórmula 1, do outro, a presença de Lance Stroll, filho do dono da equipe e sem resultados expressivos, como companheiro de time. Contudo, um ano depois, a situação na garagem é a de um time unido e maduro, surpreendendo as previsões iniciais.
O chefe de equipe, Mike Krack, atribui o sucesso dessa dinâmica, à comunicação aberta e honesta entre todos os envolvidos. “Tínhamos que pensar, quais são as dinâmicas e como elas vão evoluir?”, afirmou Krack. “Quando Fernando se juntou a nós, muitos nos avisaram que ele poderia ser difícil, então tentamos nos preparar.”
Além da abordagem transparente, Krack acredita que a relação prévia entre os pilotos também contribuiu para o clima positivo. “Fernando e Lance se conhecem há muito tempo, desde os tempos que Alonso corria na Ferrari”, disse ele. “Portanto, adotamos a abordagem de sermos abertos, honestos e transparentes com ambos em todos os momentos.”
Essa comunicação não se restringe aos bons momentos. “Não é apenas nos bons tempos, mas também nos menos bons”, afirmou Krack. “A verdade às vezes é a parte mais difícil, e essas são as conversas mais duras”, disse ele.
Mas segundo o chefe da equipe, o esforço vale a pena. “Se os pilotos têm essas conversas, tudo fica muito mais fácil depois”, finalizou Krack.
Alonso por sua vez, tem desempenhado um papel de mentor para Stroll, elogiando o companheiro de equipe por ter corrido mesmo machucado no início da temporada 2023 (quando o canadense sofreu um forte acidente de bicicleta e fraturou os dois punhos, antes da pré-temporada da F1) e expressando o desejo de ajudar a prepará-lo para liderar a Aston Martin nos próximos anos.
Com a combinação dessas personalidades, a dupla Alonso-Stroll parece estar superando as expectativas iniciais e formando uma forte parceria na Aston Martin.
Fonte: f1mania