Só em Madri, mais de 50 mil pessoas foram às ruas com faixas pedindo “fim ao genocídio na Palestina”, “justiça” e “S.O.S. Palestina”.
Mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados por conta dos bombardeios constantes e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para conseguir um cessar-fogo no enclave palestino.
Salimos a las calles de Madrid para exigir el freno del genocidio en Gaza.
Después de cien días, Ayuso no ha sido capaz de decir una sola palabra de solidaridad con las víctimas palestinas. No está a la altura del pueblo madrileño. pic.twitter.com/BxuDpvyxMs
— Manuela Bergerot (@manuelabergerot) January 20, 2024
Saímos às ruas de Madrid para exigir o fim do genocídio em Gaza. Depois de cem dias, Ayuso não conseguiu dizer uma única palavra de solidariedade para com as vítimas palestinas. Não está à altura do povo de Madrid.
Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa que pedia o “fim ao comércio de armas e às relações com Israel”, ao lado de uma grande bandeira palestina. As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país.
Os atos também contaram com a participação de figuras públicas como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot. Os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi e o deputado Enrique Santiago também foram às ruas da capital espanhola, conforme relatado pela imprensa local.
“A solidariedade política é passar aos fatos e bloquear as relações econômicas, militares e políticas com Israel”, escreveu Tesh Sidi em suas redes sociais.
Já Enrique Santiago pediu aos países da União Europeia que reconheçam o Estado palestino e denunciou os ataques dos EUA e do Reino Unido contra alvos houthis no mar Vermelho.
A secretária-geral do partido Podemos, Ione Belarra, acusou Pedro Sánchez de fazer o oposto do que a população deseja e denunciou que as autoridades do país estão mais próximas de envolver seu povo em uma guerra contra o Iêmen.
Fonte: sputniknewsbrasil