Coronel fica em silêncio ao depor sobre morte de Zampieri


Após ser preso pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Mato Grosso, o coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi levado para depor nesta segunda-feira (15), em uma unidade de Belo Horizonte. Porém, ficou em silêncio durante o interrogatório. 

 

Investigação da Polícia Civil aponta que o militar é o financiador da morte do advogado Roberto Zampieri, no dia 5 de dezembro. Delegado Nilson Farias, que está na cidade, já solicitou na Justiça que Etevaldo seja transferido para Cuiabá. A equipe aguarda decisão. 

 

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Ainda conforme o , Etevaldo deve passar por audiência de custódia nesta terça-feira (16) e, ao que tudo indica, a Justiça vai autorizar a prisão em Cuiabá, ao lado de outros 4 envolvidos investigados pela trama que resultou na morte de Zampieri. 

 

Investigações e prisões

Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital.  

 

A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).  

 

O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.  

 

Já a mandante do crime, que segundo a DHPP é Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado.  

 

Por fim, no dia 22, o terceiro envolvido foi preso, sendo identificado como Hedilerson Fialho Martins Barbosa, membro do Exército e instrutor de tiro. Ele é apontado como provável intermediário do crime, sendo responsável por contratar o executor e entregar a arma de fogo.   

 

Polícia aponta ainda que Antônio foi contratado para cometer o crime e recebeu R$ 40 mil. O intermediário despachou uma pistola calibre 9mm, registrada em seu nome, no dia 5 de dezembro, data que Zampieri foi morto. 

 

 

 

Fonte: gazetadigital

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